O segmento gerou negócios estimados em mais de R$ 570 mil por mês
Foto: organicosdopivas
Em 2011, o especialista em agronegócios e agricultura rural do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura Familiar, Hernando Riveros, defendeu que a produção familiar poderia se sobressair em relação à tradicional. "A agricultura familiar tem possibilidade de brigar no mercado em que o consumidor reconhece algum atributo especial", frisou à época.
Não é à toa que a agricultura familiar obteve papel de destaque durante a 33ª edição da Convenção Anual do Atacadista Distribuidor 2013 (Abad 2013), realizada em Fortaleza, no início do mês de agosto. O segmento gerou negócios estimados em mais de R$ 570 mil por mês, representando R$ 6,8 milhões por ano.
A inclusão dos produtores familiares foi a grande novidade desta edição do evento. No espaço do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na feira, batizado de Brasil Rural Contemporâneo, foram firmados 159 contatos de negócios durante os quatro dias de evento. São clientes de 23 estados brasileiros – com destaque para Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Paraná e São Paulo.
A feira contou com 11 empreendimentos que representaram mais de 4,2 mil famílias de agricultores familiares. Seus representantes negociaram bebidas (sucos, espumantes, cachaças e cafés), mel, melão, castanha do Brasil, extrato de tomate, massa de aipim, leite de coco e dezenas de alimentos regionais, de qualidade diferenciada.
Produtos orgânicos do Sul do País, regionais nordestinos, como farinha de mandioca, por exemplo, despertaram o interesse de representantes comerciais (39% dos visitantes), distribuidores (21%), indústria (10%) e supermercados (8%). Outros segmentos (22%) como o de embalagem, bem como associações e exportadores também se interessaram pelos produtos da agricultura familiar.
Com informações do Portal Brasil.
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