Área do complexo onde estarão os restaurantes.
Imagens: Divulgação
Um projeto referência em sustentabilidade e comprometido com o desenvolvimento urbanístico ordenado. É assim que a Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR) define o Parque da Cidade, empreendimento na cidade de São Paulo composto por 10 edificações, sendo cinco torres corporativas, uma de escritórios, duas residenciais, um shopping e um hotel, com previsão de estar totalmente concluído até 2020 (foi lançado em 2012 na capital paulista).
De acordo com o grupo, um dos principais braços da construtora baiana, o conjunto de soluções dos projetos arquitetônico e paisagístico observa os impactos ambientais, a qualidade de vida das pessoas e também os benefícios para a região. A área do Parque da Cidade será de aproximadamente 80 mil m², dos quais 22 mil m² são de área verde.
O empreendimento está entre os 18 projetos do mundo que participam do Climate Positive Development Program – iniciativa do grupo C-40 (Cities Climate Leadership), desenvolvida pela Fundação Clinton em parceria com o U.S Green Building Council, criado para enfrentar os desafios decorrentes da rápida urbanização e das mudanças climáticas.
O programa apoia o desenvolvimento de projetos de grande escala urbana, como o Parque da Cidade, que demonstram que as cidades podem crescer de maneira sustentável e reduzir a emissão de CO2, tornando-os referência internacional para outros empreendimentos.
Imagem aérea do complexo Parque da Cidade
Segundo a Odebrecht, o Parque da Cidade desenvolveu soluções que o tornam elegível para a obtenção da certificação inédita na América do Sul, Leed ND, concedida pelo US Green Building Council, atestando que os benefícios alcançam também aqueles que frequentarão o Parque da Cidade nos fins de semana, os moradores das imediações e os que estiverem ali apenas de passagem - o empreendimento é permeável, sem muros, aberto a todas as pessoas (moradores dos residenciais e do entorno).
“São Paulo é uma metrópole que propõe grandes desafios. Cada detalhe do Parque da Cidade foi cuidadosamente planejado para melhorar a vida das pessoas e trazer impactos sociais e ambientais positivos para a região e para a cidade”, destacou Paulo Melo, diretor regional da OR.
Instalações para uso da comunidade, parques, serviços essenciais e espaços públicos devem garantir a comodidade para as 65 mil pessoas que circularão diariamente pelo local. Estão previstos:
• Ruas e calçadas amigáveis, melhorando a acessibilidade para os pedestres e estimulando as caminhadas;
• Promoção do uso de bicicletas com a criação de infraestrutura adequada, inexistente atualmente no local, como ciclovias, bicicletários e vestiários em todas as torres do empreendimento e no parque;
• Programa de caronas compartilhadas, com vagas preferenciais nos estacionamentos;
• Incentivo ao uso de carros elétricos, com vagas preferenciais e pontos de recarga nos estacionamentos;
• Sistema de vans (elétricos ou híbridos) interligando o empreendimento às estações de trem e metrô.
Praça com bancos próxima à lagoa
Já em relação à eficiência energética, o projeto do Parque da Cidade inclui:
• Fachadas de alto desempenho, com vidros de alta performance que minimizam o uso de energia elétrica e ar condicionado;
• Telhado verde e teto reflexivo;
• Sistema de cogeração local para aquecimento e refrigeração, a partir de geradores a etanol – pouco comum no Brasil – que reduzem em aproximadamente 70% a emissão de gases de efeito estufa em relação aos modelos a diesel (em estudo).
Quanto à geração de resíduos, a Odebrecht projeta que, além de reduzir, reutilizar e reciclar os materiais, o Parque da Cidade contará com tratamento de resíduos orgânicos e programas educacionais para reduzir ao máximo os resíduos destinados para aterros. "Um dos diferenciais é a utilização de um sistema que permite a coleta a vácuo dos resíduos, com tubulações compostas por entradas específicas para cada tipo.
Também será promovida a reciclagem e o reuso de resíduos, além da geração de energia a partir do lixo orgânico e compostagem, minimizando assim a emissão de gás metano na atmosfera."
Gestão da água
As soluções asseguram o abastecimento do Parque da Cidade, estimulam o uso racional e eficiente da água potável e promovem o tratamento de efluentes e o manejo de águas pluviais. Juntas, elas reduzirão em até 67% o consumo de água tratada, segundo a Odebrecht. Destacam-se:
• Captação de água de chuva;
• A construção de Estação de Tratamento de Efluente;
• Tratamento e reuso de águas residuais cinza;
• Paisagismo estruturado para maximizar a retenção de águas pluviais – jardim de chuva, telhado verde, calçada com bioretenção e bacia estendida;
• Uso de dispositivos de baixo consumo;
• Esgoto a vácuo e mictórios secos;
• Controle de consumo para promover a conscientização dos usuários;
• Sistema de irrigação inteligente, com estação meteorológica e medidores de umidade do solo.
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