Parque eólico no litoral oeste cearense
Foto: Otávio Nogueira/Flickr/CC
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 371 projetos para o Leilão de Energia Elétrica A-3 (com entrega a partir de 2018) marcado para o dia 21 de agosto. Desse total, 338 projetos são referentes a empreendimentos da fonte de energia eólica, que totalizou oferta de 8.328 megawatts (MW).
De acordo com os dados divulgados na segunda-feira (10) pela EPE, os 371 projetos habilitados equivalem a 9.594 MW. Além dos empreendimentos decorrentes da energia eólica, foram habilitadas 17 pequenas centrais hidrelétricas (184 MW), 13 termelétricas a biomassa (612 MW) e 3 termelétricas a gás natural (417 MW).
Segundo informações da EPE, o preço inicial do leilão para a fonte eólica será de R$ 184 por MWh; para as termelétricas a biomassa e termelétricas a gás natural, de R$ 218,00/MWh; e para empreendimentos hidrelétricos, de R$ 216/MWh.
Os dados indicam ainda que os estados da Bahia e do Rio Grande do Norte foram os que mais registraram projetos eólicos, com 106 cada um. Na sequência, o Ceará (58 propostas de empreendimentos) Piauí (39 projetos de fonte eólica) e o Maranhão (10 empreendimentos).
Projeção de crescimento
O Brasil deve alcançar, em 2016, a segunda ou terceira colocação no ranking dos países que mais investem no aproveitamento dos ventos como fonte de energia, subindo ainda para a sexta posição mundial em capacidade instalada, segundo projeção feita em maio pela Associação Brasileira de Energia Eólica.
Em 2014, o Brasil foi o quarto país do ranking, em termos de aumento da capacidade eólica, atrás da China, Estados Unidos e Alemanha, com expansão de 2,5 gigawatts (GW) de energia. Já em relação à capacidade instalada, ocupava o décimo lugar, com ganho de três posições em relação ao ano anterior.
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