A pesquisa foi publicada no Journal of Toxicology and Applied Pharmacology/Foto: mauriciosantana.com.br
Um componente encontrado na maioria dos protetores solares pode aumenstar as chances de câncer de pele. A informação faz parte de uma pesquisa publicada no Journal of Toxicology and Applied Pharmacology.
Quando exposto a luz, o óxido de zinco, presente nos protetores, sofre uma reação química que pode liberar moléculas instáveis, também conhecidas como radicais livres. Essas moléculas criam vínculos com outras do corpo humano, e o processo pode prejudicar as células ou o DNA presente nelas. O fato aumenta o risco de câncer.
A pesquisa, conduzida pela Missouri University of Science and Technology, concluiu que, após três horas de exposição solar, metade das células do pulmão, cobertas com o componente, morreram. Depois de 12 horas, a porcentagem aumentou para 90%. Os testes foram realizados com células do pulmão cobertas por óxido de zinco.
Um dos pesquisadores envolvidos, Yinfa Ma, explicou que outras experiências precisam ser realizadas. "Este é apenas o primeiro passo. Eu ainda avisaria as pessoas para usar protetor solar, é melhor do que não se proteger", ressaltou à Gizmodo.
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