O evento aborda a energia criativa
Foto: Divulgação
"O Rio de Janeiro continua lindo"... Parece que os organizadores do Festival Internacional de Criatividade (CRio) concordam com o cantor e compositor Gilberto Gil. É que a capital fluminense sedia a primeira edição do evento na América Latina, cujo objetivo é debater assuntos de interesse público, como a influência do design para as transformações urbanas, inteligência sobre moradia e reflexão sobre o multiculturalismo pós-moderno.
O evento, que consolida a cidade como uma plataforma criativa mundial, tem como tema Re-design e transformação urbana. O encontro começou na quarta-feira, 21 de novembro, e será realizado até domingo (25), no Pier Mauá, região Portuária do Rio.
Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a economia criativa, abordada durante o evento, pode ser o primeiro passo para que a região do porto se torne, de fato, atraente para o turismo, até os Jogos Olímpicos de 2016. "O Rio vive um momento de transformação urbana. A troca de informações e inovações pode nos ajudar na realização das olimpíadas de forma transformadora", afirmou.
O presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Washington Fajardo, defendeu a economia criativa como a possibilidade de um futuro mais sustentável. "O conhecimento é o novo paradigma urbano do século 21. É a força motriz que moverá e transformará as cidades. A eletricidade dará lugar à informação. Tecnologia, mobilidade, smartphones, aplicativos e redes sociais são algumas ferramentas que conduzirão o novo modo de interagir e gerir de uma cidade", apontou.
Durante o encontro, os participantes poderão acompanhar o Crio Redes: Urbanismo Colaborativo, iniciativa para promover encontros, nos dias 24 e 25 de novembro, para troca de experiências e criação de soluções para os problemas enfrentados na cidade. Além disso, será possível conhecer a Segunda Bienal Mundial de Criatividade, que também faz parte da CRio, com foco na arquitetura e design.
Economia Criativa
A economia criativa contempla setores que têm sua origem na criatividade, na perícia e no talento das pessoas, como arquitetura, design, moda e informática, por exemplo. O potencial para a geração de empregos baseia-se na propriedade intelectual. Os três pilares-chave desse conceito são: imaginação (ideias), criatividade e inovação.
A economia criativa é uma forma de interação entre a economia, a tecnologia, a cultura e as questões ambientais na dinâmica do mundo globalizado.
De acordo com dados do Ministério da Cultura (MinC), em 2011, 3,7 milhões de pessoas no Brasil trabalhavam em áreas ligadas a economia criativa, que envolve artesãos, artistas e todos os que difundem a pluralidade cultural do país. Estima-se que o segmento seja constituído aqui por 52 mil empresas, com 87,6% dos negócios empregando até 19 funcionários.
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