Assembleia Geral da ONU
Foto: Eskinder Debebe/UN
Por ONU Brasil
Alguns dos trabalhos iniciados na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) foram aprovados pela sessão da Comissão de 2012, que encerrou o ano com 38 projetos de propostas encaminhadas para a Assembleia-Geral das Nações Unidas. A comissão é responsável pelo debate e a formulação de políticas econômicas de cooperação.
Boa parte dos preparativos iniciais para a Rio+20, realizada em junho de 2012 no Brasil, envolveu a Segunda Comissão, e a discussão durante a sessão de 2012 constantemente se referiu ao documento final produzido na Conferência, intitulado O Futuro que Queremos – em que os Estados-Membros renovaram seu compromisso político para o desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas retomadas, está a recomendação para que a Assembleia Geral implemente métodos científicos para avaliar, monitorar e reverter a desertificação e a degradação dos solos. Promoção do ecoturismo como forma de erradicação da pobreza e proteção do meio ambiente, assim como aumentar as capacidades das nações, particularmente aquelas de países em desenvolvimento, para prevenir e responder a catástrofes naturais e desastres também foram consideradas.
Além disso, a Comissão aprovou um texto pedindo o aumento da participação de fontes novas e renováveis de energia, que seria um contributo importante para melhorar o acesso universal para a sustentabilidade dos serviços energéticos modernos – uma questão-chave para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que lançou uma iniciativa conhecida como Energia Sustentável para Todos.
A Segunda Comissão
“A Segunda Comissão deve mostrar liderança no projeto de abordagens coerentes e coordenadas, em nível nacional e internacional, para enfrentar o ciclo vicioso de baixo crescimento, desemprego crescente e a fragilidade do setor financeiro”, afirmou o embaixador da Guiana, George Talbot, atual presidente da Comissão.
“Temos de dar ideias para a reformulação de políticas para combater a pobreza, gerar emprego e ter impacto na promoção de mudanças estruturais para um futuro mais sustentável para todos”, continuou ele.
O embaixador preside um órgão cujo trabalho cresceu em complexidade e amplitude, pois abrange questões incluindo a soberania da dívida, a erradicação da pobreza, as alterações climáticas, a energia, a situação dos países sem litoral e tecnologias de informação e comunicação.
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