Alguns idosos hipertensos conseguem equilibrar a pressão com hábitos saudáveis, outros só com medicamentos
Foto: sxc.hu
Celebrado no dia 26 de abril, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial ressalta a importância de prevenir a doença que é a principal causa de infarto, derrame cerebral e insuficiência renal, além de ser responsável por 50% das mortes no Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde, 50% dos casos de doença cardíaca hipertensiva são diagnosticados aos 55 anos de idade ou mais. O problema atinge principalmente homens a partir dos 40 anos. As mulheres podem ter mais incidência do problema na menopausa, quando perdem a proteção do hormônio estrógeno.
A hipertensão atinge cerca de 30% dos brasileiros adultos. "Com 50 anos de idade, por exemplo, a pessoa tem 50% de chances de desenvolver a doença; com 60 anos, 60%, e assim por diante", explica Décio Mion, chefe da Unidade de Hipertensão do Instituto Central do Hospital das Clínicas de São Paulo, ao Portal Brasil.
De acordo com o especialista, 95% dos casos são genéticos. Entre outras causas estão estresse, tumores em que determinada produção de hormônios fecha os vasos e eleva a pressão, além de doença renal que provoca o estreitamento das artérias dos rins. A doença não causa sintomas específicos. Qualquer dor pode elevar a pressão, quando surgem alguns sinais, os órgãos mais importantes já estão atacados. Nesse caso, podem surgir falta de ar, inchaço nas pernas e dor no peito. Podem ocorrer também zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Conheça medidas para prevenir a hipertensão e, consequentemente, as doenças do coração:
- Evitar o sedentarismo, praticar esportes;
- Evitar a obesidade;
- Alimentação saudável;
- Não abusar do sal;
- Não abusar do álcool;
- Não fumar;
- Evitar o estresse;
- Medir sempre a pressão arterial e consultar um médico periodicamente.
A pressão alta não tem cura, mas pode ser controlada por meio de tratamento. Alguns idosos conseguem equilibrar a pressão com hábitos saudáveis, outros só com medicamentos. "Se a pessoa tiver uma carga genética para a hipertensão, mas for magra e praticar esportes, tem chance menor de manifestar o problema", resume Décio Mion.
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