Foto aérea da seca no Semiárido baiano, em 2012. Foto:ManuDias/Secom-BA
As secas extremas serão registros comuns ao longo do século 21, alerta estudo publicado por um grupo de dez especialistas no domingo, 30 de julho, na revista Nature Geoscience. Os pesquisadores atribuíram o aumento desse fenômeno à elevação da temperatura global.
A seca extrema que atingiu o Oeste da América do Norte entre 2000 e 2004, por exemplo, foi considerada por cientistas como a pior dos últimos 800 anos, deixando à beira da morte florestas e empobrecendo bacias hidrográficas.
Os últimos eventos graves registrados teriam ocorrido entre 977 e 981, além de 1146 e 1151, ambos períodos da Idade Média (os EUA só foram oficialmente descobertos em 1492).
Além de seu impacto sobre plantações e nascentes, a seca do início da década passada reduziu em 51% o sequestro de carbono em uma área enorme que engloba parte dos Estados Unidos, Canadá e México. Com a vegetação seca, há maior liberação de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, o que implicaria na acentuação das mudanças climáticas.
A pesquisa, liderada pela Universidade do Estado de Oregon, com apoio da agência espacial americana (Nasa), não deixou claro se o atual período de estiagem, que afeta o Centro-Oeste, do país tem relação com os eventos ocorridos entre 2000 e 2004.
Com informações do G1 Natureza.
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