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Secretário-geral da ONU cita seca no Brasil ao pedir resultados concretos na COP-18

As recentes secas no Brasil, na Ucrânia e na Índia foram mencionadas pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em discurso proferido na terça-feira, dia 4 de dezembro, durante a 18ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-18), em Doha, no Catar. Na ocasião, a ONU classificou de "crise" a situação atual das alterações bruscas do clima enfrentadas pelo mundo. Ki-moon também defendeu a extensão do Protocolo de Kyoto e cobrou "resultados concretos" na cúpula que termina nesta semana.

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04/12/2012 às 14:25 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:51 - há XX semanas
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Seca em Irecê, no interior da Bahia, prejudicou a produção de alimentos
Foto: Alberto Coutinho/Secom-BA

As recentes secas no Brasil, na Ucrânia e na Índia foram mencionadas pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em discurso proferido na terça-feira, 4 de dezembro, durante a 18ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-18), em Doha, no Catar. Na ocasião, a ONU classificou de "crise" a situação atual das alterações bruscas do clima enfrentadas pelo mundo.

Segundo Ki-moon, ninguém "deve se iludir", pois o aquecimento global é uma ameaça a todos, à economia, à segurança e ao bem-estar das crianças e das gerações futuras. Ele lembrou que cerca de 1,5 bilhão de pessoas são afetadas pela degradação do solo. E as geleiras estão derretendo a níveis jamais vistos.

Ao mencionar o furacão Sandy, que atingiu Manhattan e outras áreas da costa nordeste americana, o secretário-geral da ONU lembrou que houve enchentes também em Pequim, em Moçambique, na Colômbia e na Austrália, entre outros países.

Brasil, Ucrânia e Índia

No discurso, Ki-moon lembrou também a seca no Brasil, na Ucrânia e na Índia que dizimou grande parte das colheitas globais.

Para as Nações Unidas, nenhum país está livre dos efeitos das mudanças climáticas, seja ele rico ou pobre.

Ao afirmar que as emissões de dióxido de carbono (CO2) estão nos níveis mais altos, o secretário-geral da ONU ressaltou que o mundo está em uma luta contra o tempo para permanecer abaixo da marca de 2ºC, conforme acordado com a comunidade científica internacional e governo dos países.

Para Ki-moon, o mundo tem a responsabilidade de gerar resultados concretos em Doha, por meio de um acordo ambicioso para depois de 2015. Ele defendeu a continuação do Protocolo de Kyoto, que prevê o limite das emissões de gases, e avanços em longo prazo para financiar o combate às mudanças climáticas, além de outras propostas. Firmado em 1997, no Japão, o polêmico tratado expira em 31 de dezembro.

A COP-18 segue até a sexta-feira, 7 de dezembro, na capital do Catar.

- Ouça esta notícia em podcast da Rádio ONU-

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