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SUSTENTABILIDADE

Sem Protocolo de Montreal, camada de ozônio teria crescido 40% até 2013

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26/05/2015 às 16:40 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:35 - há XX semanas
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Efeitos do Protocolo para a saúde são "difíceis" de quantificar, mas a quantidade de ozônio aumentou, o que possivelmente reduziu casos de câncer de pele e preservou temperaturas atmosféricas
Foto: Nasa/Divulgação

Os buracos da camada de ozônio poderiam ter crescido 40% até o ano 2013 se o Protocolo de Montreal não tivesse sido estipulado. A conclusão consta de um estudo divulgado nesta terça-feira, 26 de maio, pela revista cientifica britânica Nature.

Estipulado em 1987, o Protocolo de Montreal é um tratado internacional que entrou em vigor em 1989 e que foi desenhado para proteger a camada de ozônio ao reduzir a produção e o consumo de várias substâncias que são responsáveis por seu desgaste.

Desde que entrou em vigor, o protocolo restringiu o uso de elementos com altas concentrações em cloro, bromo e outras substâncias prejudiciais para a camada de ozônio, o que provocou que esta fosse melhor preservada e reduzisse os efeitos da mudança climática.

Estudo estima que aumentou a quantidade de ozônio na estratosfera, o que pôde reduzir os casos de câncer de pele e preservar as temperaturas da atmosfera

A equipe de pesquisadores, liderada pelo professor Martyn Chipperfield, da universidade inglesa de Leeds, utilizou um modelo de química atmosférica para descobrir como o protocolo de Montreal afetou a camada de ozônio.

Saúde e clima
Os efeitos para a saúde são "difíceis" de quantificar, mas o estudo estima que aumentou a quantidade de ozônio na estratosfera, o que pôde reduzir os casos de câncer de pele e preservar as temperaturas da atmosfera.

O professor Chipperfield afirmou que sua pesquisa "confirma a importância do protocolo de Montreal e mostra que graças a ele foram obtidos benefícios" no que se refere à conservação da camada de ozônio.

"Sabíamos que este protocolo serviria para preservar a perda de ozônio em grande escala, mas com este estudo descobrimos que as coisas poderiam ter sido muito piores se não tivesse sido assinado", destacou o especialista.

(Via agência EFE)

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