CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
SUSTENTABILIDADE

Sistemas cognitivos: como as máquinas do futuro imitarão seus cinco sentidos

Embora desde a antiguidade o homem já tenha se tornando um tanto ciborgue, acoplando ao corpo dispositivos que ampliam ou restauram sua capacidade natural - vide os óculos e o marca-passo, por exemplo - ainda não chegou a época em que todos nos tornaremos homens-máquina. Mas novos avanços tecnológicos chegam bem próximo a isso. É a era dos "sistemas cognitivos", na qual os computadores serão capazes de ver, cheirar, tocar, provar e ouvir o mundo como ele é.

foto autor

16/01/2013 às 10:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 7:00 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News

ciborgue.jpg
Foto: San Diego Shooter

Embora desde a antiguidade o homem já tenha se tornando um tanto ciborgue, acoplando ao corpo dispositivos que ampliam ou restauram sua capacidade natural - vide os óculos e o marca-passo, por exemplo - ainda não chegou a época em que todos nos tornaremos homens-máquina. Mas novos avanços tecnológicos chegam bem próximo a isso. É a era dos “sistemas cognitivos”, na qual os computadores serão capazes de ver, cheirar, tocar, provar e ouvir o mundo como ele é.

A aposta foi divulgada na 7ª edição anual do “IBM 5 em 5”, análise que indica quais serão as cinco inovações tecnológicas que irão mudar nossas relações com a tecnologia nos próximos cinco anos. O estudo é baseado em tendências do mercado e sociedade aliadas às tecnologias emergentes dos laboratórios de empresas de tecnologia ao redor do globo, responsáveis por materializar as tendências. Confira as inovações do futuro que simulam os cinco sentidos:

  • Toque - A ideia dos cientistas é estabelecer um conjunto único de vibrações no telefone que permitam diferenciar os materiais, de modo que simule a sensação de tocá-los. Sim, isso mesmo, a previsão é que nos próximos cinco anos já exista um smartphone com capacidade de demonstrar em uma imagem a sensação da renda de um vestido ou um trançado de um artesão que vive do outro lado do globo. Os pesquisadores da IBM já estão desenvolvendo aplicativos para setores como o de varejo e saúde, usando tecnologias sensíveis hápticas, de infravermelho e pressão, que simulam o toque.
  • Visão – As mais de 500 bilhões de fotos compartilhadas na internet anualmente não passam de um amontoado de pixels para os computadores. O que os cientistas estão investindo é na capacidade das máquinas de “lerem” como nós fazemos. Assim, os computadores do futuro poderão não só distinguir características como cor e textura de uma foto, como serão habilitados a analisar volumes maciços de informações médicas, como imagens de ressonância magnética, raios X e ultrassons, e descobrir um tecido saudável de um doente, por exemplo.

toque.jpg
Foto: ebayink

  • Som – Somente escutando, você é capaz de saber quando uma árvore cairá ou um deslizamento de terra irá ocorrer? As máquinas do futuro sim. Um sistema distribuído de sensores inteligentes irá detectar elementos de som, como pressão, vibrações e ondas sonoras, em diferentes frequências. Assim, quando um bebê começar a chorar, por exemplo, o computador irá compreender os padrões de choro como uma linguagem, e irá decodificar o que eles estão tentando comunicar.
  • Paladar - O sentido mais “gostoso” existente no ser humano pode ficar ainda melhor com uma ajudinha da computação do futuro. Nada de sacrifícios em dietas, daqui a alguns anos comida saudável realmente pode ter um sabor de guloseima. Os pesquisadores da IBM estão desenvolvendo um sistema que efetivamente experimenta sabores, para ser usado por chefs para criar as receitas mais inovadoras e saborosas. Ele detalhará o nível molecular dos ingredientes e misturará a química de compostos alimentares com a psicologia de quais sabores e cheiros as pessoas preferem. "Ao comparar isso com milhões de receitas, o sistema será capaz de criar novas combinações de sabor, unindo diversos alimentos. Um sistema como esse também pode ser usado para nos ajudar a comer de forma mais saudável, criando combinações novas de sabores que nos farão desejar uma caçarola de legumes ao invés de batata frita", promete a empresa.
  • Cheiro - Não, a inovação esperada pelos especialistas em tecnologia não é a emissão de cheiros através de telas de televisão ou cinema, apesar dessa tecnologia já estar em desenvolvimento. A tendência apontada pela IBM é quando os computadores terão a capacidade de cheirar – e assim, através de micro sensores implantados no computador ou celular, detectar o surgimento de problemas de saúde, tais como problemas no fígado e rins, asma, diabetes e epilepsia. Em ambientes urbanos, essa tecnologia será usada para monitorar problemas com detritos, saneamento e poluição, ajudando as autoridades a identificar problemas potenciais antes que saiam do controle.
EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Mais em Sustentabilidade