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Tecnologia detecta distração de motorista e diminui a velocidade do automóvel

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09/12/2013 às 11:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 2:07 - há XX semanas
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Quantas vezes você, ao dirigir, percebeu que se distraiu? Talvez, mais vezes do que você gostaria de admitir. Conduzir de forma distraída é um problema que pode ocorrer por diversos motivos: seja por um lanche, uma conversa, brincadeiras e até o uso de dispositivos móveis, que estão sendo cada vez mais utilizados no trânsito.

Apesar de algumas pessoas acreditarem que são "mestres da multitarefa", a ciência prova que não é bem assim. Segundo Geoff Mackellar, CEO da Emotive, uma empresa de neuroengenharia, o cérebro é realmente uma máquina de atenção focalizada, que só pode, realmente, lidar com uma tarefa de cada vez.

O fone de ouvido possui 14 sensores EGS, que medem a atividade global no cérebro

Para melhorar a realidade da distração sob quatro rodas, a instituição australiana Royal Automobile of WA desenvolveu um dispositivo que detecta o nível de atenção do motorista e, caso o mesmo esteja "desligado", a tecnologia reduz a velocidade do automóvel.

A inovação consiste em um fone de ouvido composto por um giroscópio, um GPS e um acelerômetro que se comunica com um software personalizado.

Fase de testes

A tecnologia, que ainda está em fase de testes, detecta a quantidade de atividade que o motorista está exercendo enquanto dirige o carro. Mackellar também faz parte da idealização do aparelho e garante que as tarefas "autuadas" são consideradas como distrações adicionais, a exemplo de um telefonema ou mensagem de texto somados a uma ultrapassagem, por exemplo.

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O dispositivo está em fase de testes
Fotos: Divulgação

Os aparelhos são construídos, basicamente, por um sistema de detecção mental, usando o EPOC (Excesso de Oxigênio consumido Pós-Exercício), que mede a frequência com que os motoristas estavam trocando de atenção.

O fone de ouvido possui 14 sensores EGS, que medem a atividade global no cérebro, embora oito estejam focados no lobo frontal, onde grande parte da concentração acontece.

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E na vida real?

Será que o dispositivo realmente funcionaria na vida real? Segundo os pesquisadores, não em sua forma atual, pois, atualmente, as pessoas mal querem usar o cinto de segurança. Como garantir que alguém vai usar um fone de ouvido cada vez que entrar no carro?

Além disso, os estudiosos consideram perigoso desacelerar um veículo bruscamente, caso esteja em alta velocidade. "É um longo caminho que estamos percorrendo", confessa Mackellar ao site Wired.

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