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Vacinas para adultos: saiba quais são e mantenha sua saúde em dia

Não é porque você já está grandinho que não precisa mais se vacinar. Algumas vacinas que foram tomadas na infância precisam de reforço de tempos em tempos e outras ainda nem existiam na época da sua primeira carteira de vacinação. Por isso, fique atento e mantenha sua imunidade em dia.

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16/08/2012 às 16:00 • Atualizada em 28/08/2022 às 19:25 - há XX semanas
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Sxc.hu

Não é porque você já está grandinho que não precisa mais se vacinar. Algumas vacinas que foram tomadas na infância precisam de reforço de tempos em tempos e outras ainda nem existiam na época da sua primeira carteira de vacinação. Por isso, fique atento e mantenha sua imunidade em dia.

Estar vacinado pode garantir mais saúde e proteção quando você menos espera, afinal, nunca se sabe quando um prego enferrujado pode aparecer no seu caminho ou alguém contaminado por algum vírus resolve entrar no elevador junto com você.

Muitas das vacinas indicadas para adultos podem ser encontradas gratuitamente em postos de saúde do SUS ou durante as campanhas de vacinação. E se você perdeu sua carteira, não tem problema: basta fazer outra.

Conheça algumas das vacinas que devem estar sempre em dia - seja qual for a sua idade:

Dupla tipo adulto (dT) - (difteria e tétano)

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Sxc.hu

A vacina, que deve ser tomada pela primeira vez ainda na infância, evita a difteria e o tétano. A primeira é contraída a partir do contato com secreções de pessoas infectadas, que transmitem uma bactéria que afeta o sistema respiratório, causando febres, dores de cabeça e até inflamação no coração, em casos mais graves.

Já o tétano, que também é causado por uma bactéria, libera uma toxina que compromete os músculos e leva a paralisia, espasmos e até parada respiratória. Um simples corte em um material enferrujado por ser suficiente para contrair a doença.

A dT deve ser tomada por todas as pessoas ainda na infância, em três doses. Já o reforço deve ser feito a cada dez anos - com exceção de casos de ferimentos graves ou gravidez, em que a pessoa deve antecipar o tratamento. A vacina pode ser tomada gratuitamente no sistema público de saúde por quer pessoa.

Tríplice-viral - (sarampo, caxumba e rubéola)

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soccerkrys

A vacina previne o surgimento do sarampo, caxumba e rubéola. O sarampo, que é transmitido por via respiratória, se caracteriza pelas manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Já a caxumba pode ser identificada pelo inchaço no pescoço. É transmitida por via respiratória e costuma ser mais grave em adultos.

Por fim, a rubéola causa o aumento dos gânglios do pescoço e o surgimento de manchas avermelhadas na pele. A doença pode ser perigosa para gestantes, já que o vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez, e pode levar a surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.

Todas as pessoas nascidas a partir de 1960 devem tomar as duas doses recomendadas para a imunização completa. Mulheres que pretendem ter filho e nunca foram imunizadas ou não tiveram rubéola devem planejar e tomar a vacina um mês antes da engravidar. Não é preciso reforço. A vacina é oferecida pelo SUS a mulheres de 20 a 49 anos e homens de 20 a 39 anos que não apresentarem comprovação vacinal.

Hepatite B

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Foto:
Ed Uthman

A hepatite B é transmitida pelo sangue e geralmente não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente sem nunca saber que tiveram a doença. Em outros casos, a doença pode se tornar crônica e levar a lesões do fígado, que podem evoluir para problemas mais graves, como câncer e cirrose.

Todas as pessoas que não tomaram as três doses da vacina quando crianças devem ser vacinadas. No SUS é possível ser imunizado até os 24 anos. Depois disso, a vacina é oferecida gratuitamente a qualquer adulto que faça parte de um grupo de risco composto por pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença.

Pneumo 23 - (doenças pneumocócicas)

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Foto:
Shawn Carpenter

A vacina é responsável por prevenir a pneumonia, que causa inflamação dos pulmões, febre alta, suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro. Pessoas maiores de 60 anos e adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração são ainda mais vulneráveis ao pneumococo, bactéria que causa a doença.

A vacina só é oferecida pelo SUS durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos de 60 anos e mais que vivem em instituições fechadas como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial. Outros adultos podem tomar a vacina em redes particulares.

Febre amarela

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Foto:
Marcos Freitas

A doença é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, e tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias.

Por isso, qualquer pessoa que estiver em áreas de risco ou com viagem marcada para zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos estados do Maranhão, Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, deve se vacinar. Além disso, mais de 120 países exigem o certificado dessa vacinação para liberar a entrada de estrangeiros no país.

Pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Já quem for passar somente alguns dias em uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. A vacina é oferecida pelo SUS, mas é contra indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando.

Influenza (gripe)

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Foto:
Allan Foster

A vacina evita o aparecimento da gripe, que é transmitida por via respiratória e leva a dores musculares e a febres altas. A doença é especialmente perigosa para pessoas com mais de 60 anos, que podem ser vacinadas anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. Os mais jovens podem tomar a dose a qualquer época do ano em redes particulares de saúde.

HPV

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Foto:
Sxc.hu

A vacina contra os principais tipos do Papilomavírus Humano (HPV) pode ser tomada por homens e mulheres. Ela evita a contaminação pelo vírus, que é transmitido durante a relação sexual e responsável por 90% dos casos de câncer de colo do útero, além de provocar tumores de vulva, pênis, boca, ânus e pele.

Existem duas vacinas: uma bivalente, que protege dos tipos 16 e 18 de HPV e só é aplicada em mulheres, e a quadrivalente, que é a mais indicada já que ainda protege contra os tipos 6 e 11 e também serve para os homens.

A recomendação da Anvisa para aumentar a eficiência do tratamento é que a vacina seja aplicada em pessoas dos nove aos 26 anos - de preferência antes da primeira relação sexual. Ainda assim, pessoas que já têm vida sexual ativa e até mesmo já tenha sido contaminada pelo HPV devem tomar as três doses. A vacina só é oferecia na rede privada e cada dose custa, em média, de R$300,00 a R$390,00.

Meningite

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Foto:
Melissa Baldwin

As vacinas contra meningite estão no calendário básico de vacinação da criança e devem ser administradas aos 1, 3, 4, 5, 6, 12 e 15 meses. Nesse período, a criança é imunizada contra a meningite tipo A, B, C e bacteriana. Porém, adultos que não receberam o tratamento podem solicitar as doses em qualquer posto de vacinação do SUS ou nas campanhas realizadas pelo governo.

A meningite é uma inflamação das membranas que revestem o cérebro e toda a medula espinhal. Ela pode ser classificada como meningite viral, meningite bacteriana ou meningite meningocócica, sendo esta última a mais séria, embora todas elas sejam contagiosas e necessitem de tratamento imediato. A meningite gera sintomas como intensa dor de cabeça, rigidez na nuca e em alguns casos sonolência.

E então? Já sabe quais dessas precisa de reforço? Em caso de dúvidas, não deixe de procurar um posto de saúde ou um profissional especializado.

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