O valor das diárias foi reduzido entre 25% e 35%/Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Um dos pontos mais polêmicos às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) já começa a ser solucionado: as diárias para o período do evento (13 a 22 de junho) serão reduzidas entre 25% e 35%. A Terramar, operadora de turismo contratada pelo Ministério das Relações Exteriores e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih) fecharam o acordo na quarta-feira, 16 de maio.
Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, a queda dos preços representará uma queda de até 60% nos custos para as delegações que haviam reservado pacotes. “O desconto mínimo será 25% no custo da hospedagem para os participantes da conferência. E para aqueles que eventualmente tenham adquirido pacotes e que agora desejam reduzir sua permanência e informar que ficarão apenas alguns dias, isso impactará em até 60% nos custos que eles haviam assumido”, explicou à Agência Brasil.
Além da diminuição dos valores, a negociação inclui o fim da exigência de hospedagem mínima de sete dias. As delegações que já haviam fechado pacotes terão até segunda-feira, 21 de maio, para solicitar a devolução dos valores que ultrapassarem a nova tabela de preços.
O acordo vale para os hotéis contratados pelo Iatamaraty para receber participantes estrangeiros e chefes de Estado, mas o governo espera que a redução provoque um “efeito dominó” e os preços sejam diminuídos em toda a rede hoteleira do Rio de Janeiro.
Greve
Além da polêmica quanto ao alto preço cobrado pelos hotéis, um outro problema relacionado ao evento é a ameaça de greve dos funcionários públicos durante a Rio+20. Entre os servidores estariam integrantes da Polícia Federal e da Receita Federal. Se o movimento for confirmado, pode prejudicar a descarga de mercadorias e dos trâmites de imigração.
O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal, Ayrton Eduardo Bastos, informou ao portal Folha.com que, a decisão sobre a greve ainda não está tomada, mas se o governo não atender as reivindicações da categoria, a paralisação ocorrerá. Os servidores da receita solicitam reajuste salarial de 30,19%.
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