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Os conceituados atores Gideon Rosa e Harildo Déda em ação |
'Teatro do Absurdo', termo criado pelo crítico austríaco Martin Esslin (1918-2002), caracteriza o espetáculo que trata de forma inusitada a realidade. Nascido do surrealismo, com forte influencia do drama existencialista, o 'Teatro do Absurdo' explora sentimentos humanos e propõe revelar o inusitado mostrando as mazelas humanas e tudo que é considerado normal por uma sociedade hipócrita. O espetáculo 'Fim de Partida', contemplado pelo edital Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2009, estreia no Teatro Martim Gonçalves nesta terça-feira, 12 de abril, às 20 horas, com entrada gratuita, e seguem em temporada, de terça a domingo, no mesmo horário, até dia 01 de maio.
Companhia de Teatro da UFBA No mesmo ano que foi inaugurada a Escola de Teatro da UFBA, Eros Martim Gonçalves, fundador e primeiro diretor da instituição, criou o grupo A Barca para alinhar o ensino teórico a prática e profissionalizar as artes cênicas local. Com a participação de professores, alunos e funcionários, foram realizadas inúmeras montagens inéditas e releituras da dramaturgia universal. Apesar de toda efervescência, com a saída de Martim Gonçalves da direção da Escola, o grupo não prosseguiu e se dissipou sete após a formação. Em 1981, nasce a herdeira direta da A Barca, a Companhia de Teatro da UFBA com a participação de discentes, docentes, demais empregados e artistas convidados. Ao longo das três décadas, o grupo montou 38 espetáculos. Entre eles destacam-se a peça inaugural Seis Personagens à Procura de um Autor, A Caverna, O Menor Quer Ser Tutor, Mãe Coragem e Arte. Essas produções reuniram nomes consagrados como Carlos Petrovich, Nilda Spencer, Wilson Melo, Yumara Rodrigues, Márcio Meirelles, Iami Rebouças, e tantos outros, que fortaleceram o teatro baiano e acumularam diversos prêmios.