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O espetáculo argentino 'El Colibrí: travessia em Mi Maior' está entre os que serão apresentados durante o II Festival Itinerante de Teatro Latinoamericano Âmbar (Foto: Divulgação) |
Artistas de países latino-americanos estarão em Salvador participando do II Festival Itinerante de Teatro Latinoamericano Âmbar, que acontece de 26 de fevereiro e 08 de março de 2015. O Festival reúne 16 espetáculos teatrais internacionais e brasileiros, performances urbanas, exibição de vídeos e mesas redondas de discussão sobre a cena da produção teatral latino-americana, além de crítica teatral, oficinas formativas e exposição artística. Os espetáculos têm ingressos a R$ 10 e R$ 5.Sete países da América Latina participam dessa edição, entre eles Argentina, Brasil, Costa Rica, Colômbia, Equador, México e Peru. A programação do evento conta com 16 espetáculos de teatro, três performances urbanas, cinco exibições de vídeo, três mesas redondas, intituladas Conversatórios e três bate-papos sobre crítica teatral. As seis oficinas gratuitas tem inscrições abertas as inscrições para o público, que também poderá conferir as exposições: 'Âmbar na Estrada: Cinco Años de Cartografía Escénica por Latinoamerica' de fotografia e 'Mãe América', de artesanato.
Espetáculos O público baiano poderá assistir aos espetáculos 'Trocitos de Papel' (México), 'El Colibrí: travessia em Mi Maior' (Argentina), 'Malanoche' (Porto Rico), 'Diego' (Costa Rica), 'Vida de Miel' (Porto Rico), as intervenções urbanas 'O Discurso' e 'Gregória Sin Actos' (Costa Rica), além do espetáculo de encerramento 'Fronteiras', trabalho realizado em coprodução internacional entre o Colectivo Âmbar e o Teatro Malayerba (Equador).
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Das produções baianas escolhidas pela curadoria dos diretores teatrais Fernanda Paquelet e João Lima, destacam-se a intervenção urbana 'Butô de Bêbado não tem Dono', do Alvenaria de Teatro (Salvador), o estudo 'Ofélia Blue – Aprendendo a Nadar', de Raiça Bomfim (Salvador), 'Nhô Guimarães', do Núcleo Criaturas Cênicas e 'Cirque por Julieta', do Núcleo Viansatã. Já os espetáculos 'Exu, A Boca do Universo', do Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas, 'O Nariz do Poeta', do Grupo ViaPalco, 'O que de você ficou em mim', de A Outra Cia de Teatro e 'Lua Cheia', do Panaceia Delirante (Salvador) irão compor a programação como convidados especiais.Além dos espetáculos e performances, o festival oferecerá gratuitamente as oficinas: 'Corpo e voz: procedimentos para uma criação polissêmica e autoral' (ministrada por artistas criadores da Argentina e Brasil), 'Da Plástica ao Corpo – criação cênica a partir das linguagens visuais' (pela atriz Noélia Cruz, da Costa Rica), 'O Corpo como Imagem em Movimento' (exclusiva para pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA e alunos da graduação em Artes Cênicas: sob a orientação do peruano Sandro La Torre, as inscrições serão feitas na própria ETUFBA, no dia 02 de fevereiro, turno matutino).Já as atividades 'Teatro/ Movimento - Verbos em Partituras Físicas' (conduzida pelo ator Kadu Fragoso), 'Teatro Inicial atraves de juegos, expresiones y textuales' (Equador) e 'Oficina de Teatro, Expressão e Compromisso' (sob a condução da mexicana Geraldine Lamadrid) são destinadas a artistas dos bairros de Plataforma e Nordeste de Amaralina. Até o dia 26 de fevereiro, é possível se inscrever por formulário online solicitado através do email
[email protected].O FITLÂ também abre espaço para momentos de reflexões sobre o fazer teatral e os modos de produção. Os chamados Conversatórios serão mesas redondas nas quais temas de interesse da classe artística e pesquisadores serão debatidos. Com o tema 'Artista empreendedor - Compromisso, Administração e Investimento', estarão em diálogo produtora cultural Márcia Cardim, o diretor teatral e gestor público Fernando Guerreiro, o diretor, ator e produtor cultural Luiz Antônio Sena Jr (A Outra Cia de Teatro) e Irenilda Galvão, diretora do grupo Culturart (Campo Formoso-BA), no dia 27 de fevereiro. No dia 4 de março, a conversa será em torno do 'Teatro Latino Americano: Formação e Gestão de Redes', reunindo o diretor teatral Luis Alberto Alonso (Oco Teatro Laboratório), o diretor teatral e dramaturgo Gordo Neto (Vila Vox), o mobilizador cultural Raimilton Carvalho (Movimento Popular Cultural do Subúrbio) e Daniela Chavez Palomino, representante do Coletivo Âmbar. Encerrando os encontros, no dia 7 de março, dia do terceiro Conversatório, debaterão a professora da Escola de Teatro da UFBA, Hebe Alves e a pesquisadora Elia Arce, da Costa Rica pensando sobre 'Criadores Cênicos no Século XXI: Linguagens polissêmicas e multiplicação de saberes'. Todas as mesas redondas acontecerão a partir das 14h, no Espaço Cultural da Barroquinha.