Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apontam que metade da força de trabalho do Brasil terá mais de 50 anos até 2040. Pensando nisso, a TIM lançou este ano uma série de ações voltadas para os profissionais sêniores. A partir de reflexões e estudos, a operadora, integrante do Fórum Gerações e Futuro do Trabalho – que reúne companhias comprometidas com a inclusão geracional, abriu inscrições para o programa TIM 50+ para incluir profissionais a partir de 50 anos no mercado de trabalho.
Além disso, a companhia mantém um programa de indicação interna, em que profissionais da própria TIM podem indicar pessoas de 45 anos ou mais para vagas de emprego na operadora. Com esses movimentos, a TIM reafirma seu compromisso com a inclusão e volta seu olhar para a população com quarenta e cinco anos ou mais, que também encontra dificuldades no acesso ou retorno ao mercado de trabalho.
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“Estima-se que 57% da força de trabalho do Brasil terá mais de 45 anos até 2040. Pensando nisso, decidimos lançar o TIM 50+ para dar ainda mais visibilidade à questão geracional no mercado de trabalho, pois reconhecemos a importância e valor de profissionais seniores”, explica Giacomo Strazza, Head de Desenvolvimento, Educação e Inclusão no RH da TIM.
O executivo destaca ainda que o programa foi construído a partir de reflexões do grupo de afinidade Gerações +, formado por quase 100 profissionais que sugerem e avaliam ações focadas em recrutamento e seleção, comunicação e educação para inclusão das diferentes gerações.
"Glossário da Longevidade"
Buscando chamar a atenção para o tema durante todo o ano, a TIM, o HubMulher e Deloitte se uniram pela diversidade e inclusão geracional e lançaram o "Glossário da Longevidade: um guia para o mercado, a mídia, sociedade e profissionais em geral", com 103 verbetes para combater o etarismo e a velhofobia no dia a dia das pessoas e empresas. O evento foi transmitido em maio, no canal do youtube da operadora.
De acordo com Patricia Galante de Sá – professora do curso de longevidade da Fundação Getúlio Vargas, cofundadora do HubMulher e uma das autoras do glossário, um dos objetivos da publicação é combater por meio do conhecimento os vieses inconscientes que existem sobre o envelhecimento.
A ideia é contribuir para diminuir preconceitos e estigmas e colaborar para o melhor entendimento de termos que são recorrentes entre a população idosa e especialistas, mas que podem não ser usuais no dia-a-dia de líderes, profissionais de comunicação e estudantes.
“O glossário tem uma missão que começa e não acaba. Ele será sempre atualizado, recebendo constantemente novos significados que ampliem o conhecimento sobre o tema. É imensa a luta para tornar o mundo, os países, as cidades, as empresas, as famílias e cada um de nós, mais inclusivos às pessoas que viveram mais, experimentaram mais, ensinaram mais, amadureceram mais e que, garanto, querem um mundo muito melhor. Quando a gente entende, a gente compreende, quando a gente compreende nasce a empatia", explica Patricia, que escreveu o glossário junto com Simone B. Lara, editora do blog Cinza Poderoso e também professora do curso de longevidade da FGV.
No âmbito externo, além de campanhas periódicas de conscientização, é destaque o Teclado Consciente TIM, aplicativo que alerta sobre o uso de expressões discriminatórias – incluindo termos etaristas e velhofóbicos, como maracujá de gaveta”, “caduco”, “ficar para titia”, “meninada” e “não enxerga a idade que tem”. Disponível gratuitamente para clientes de qualquer operadora com smartphones iOS e Android, a ferramenta fica visível quando é digitado textos em redes sociais ou aplicativos de comunicação, destacando as expressões inadequadas, explicação da origem e opções para substituição.
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