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Bahia, terra de um patrimônio cultural ímpar

O estado tem um Centro Histórico repleto de memória e igrejas que misturam fé em arte

• 14/09/2014 às 15:30 • Atualizada em 29/08/2022 às 9:14 - há XX semanas

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Um dos cartões-postais de Salvador é o Pelourinho, o maior conjunto arquitetônico colonial, em estilo barroco, da América Latina. Em 1549, quando Tomé de Souza assumiu o cargo de 1º Governador-geral do Brasil, coube a ele a missão de construir uma cidade-fortaleza, capaz de proteger o domínio português. A partir do século XVII, a cidade se expandiu além dos muros da cidade-fortaleza, sendo construída uma série de casarões e sobrados, todos inspirados na arquitetura colonial portuguesa e erguidos com mão de obra escrava, negra e indígena. Esse lugar, que hoje abriga um dos maiores patrimônios da história e da cultura brasileira, foi batizado com o nome de um instrumento de tortura, uma coluna de pedra onde escravos e criminosos eram expostos e castigados durante o período colonial. Na última década de 80, várias construções foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e o Pelourinho foi reconhecido, pela UNESCO, como Patrimônio Cultural da Humanidade. Nos anos 90, ele foi totalmente restaurado, mantendo suas características arquitetônicas originais.
Igrejas
Em Salvador, a enorme quantidade de igrejas católicas remete os visitantes a um passado onde a fé e a arte se misturam. De estilos variados, do barroco ao moderno, construídas com diversas técnicas e materiais, essas casas de orações transformaram-se em verdadeiros monumentos artísticos. As igrejas do Bonfim, de São Francisco, da Conceição da Praia, do Rosário dos Pretos e a Catedral Basílica são alguns exemplos de templos católicos mais visitados por turistas e baianos.
A Basílica do Senhor do Bonfim é conhecida por ser palco da maior manifestação de fé e devoção dos baianos ao Senhor do Bonfim ou Oxalá (no Candomblé). Essa manifestação ocorre na segunda quinta-feira após a festa de Reis (6 de janeiro), quando baianos e turistas saem em procissão da Igreja da Conceição, no centro do Comércio, em direção à Igreja do Bonfim, no bairro do mesmo nome, num percurso de oito quilômetros, rendendo graças e homenagens ao santo mais popular da Bahia. O ponto alto das homenagens ocorre com a lavagem das escadarias da Igreja. Situada na Sagrada Colina, Península de Itapagipe, em Salvador, a igreja tem arquitetura colonial portuguesa, com duas torres e sineiras laterais. Chama a atenção por suas dimensões e pela posição de destaque na elevação onde foi instalada.
A Igreja de São Francisco, localizada no largo do Cruzeiro, no Pelourinho, é uma das mais ricas do Brasil, com seu interior todo trabalhado em talha de madeira e recoberto com uma fina camada em ouro. O estilo barroco está presente na fachada e em painéis de azulejos portugueses que reproduzem a história da vida de São Francisco de Assis, na entrada da igreja. As obras da sua construção são datadas da metade do século XVII. As pinturas do teto têm forma de estrelas, hexágonos e octógonos, e exaltam Nossa Senhora. Na pintura do interior da igreja, estima-se que tenham sido utilizados mais de mil quilos de ouro.

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