A Copa do Mundo começa a ganhar as ruas como competição a partir do dia 6. É quando, em Costa do Sauipe, serão conhecidos os grupos do Mundial do Brasil, ano que vem. Um pouco mais de bola, já que, até agora, o que mais se falou foi de obras de estádios, infraestrutura, turismo e gastos. Após a definição dos adversários da Seleção Brasileira na primeira fase e as projeções de caminho até a grande final, dia 13 de julho de 2014, no Maracanã, o debate ganha o campo de jogo. Quem poderá tirar o título do Brasil em casa? Será possível um novo Maracanazzo, como em 1950? Campeã do mundo, a Espanha assusta?
Para efeito de comparação, a Seleção só não passou da primeira fase de uma Copa em 1966. Mas em 2014, o sistema da Fifa para organização dos grupos mudou. O ranking da entidade teve ligação direta com os cabeças de chave da competição e em quais potes estarão as seleções. Assim, Bélgica e Colômbia, que fizeram boas campanhas nas eliminatórias, serão líderes de grupo. Já potências como Itália, Holanda, França e Inglaterra serão sorteadas como segundo ou terceiro plano, caso este da seleção francesa.Seleção Brasileira apresenta uniforme que usará na Copa de 2014Em vídeo, 'Fantasma do Maracanazo' passeia pelo Rio de JaneiroA preocupação é com a possibilidade de um grupo da morte, como por exemplo, Brasil, Itália, França e México. Seria um desafio e tanto. Mas os deuses do futebol também podem ser bondosos e a Seleção ter a seu lado Grécia, Coreia do Sul e Honduras, evidentemente, de menor força.Dureza - De qualquer forma, ninguém é campeão sem pegar uma pedreira no caminho. Em 2014, quatro seleções saem como favoritas ao lado do Brasil. A Espanha é a atual campeã e, por mais que tenha sido vencida pela seleção de Felipão na final da Copa das Confederações por 3x0, mantém um belo futebol há muitos anos. A renovação foi pequena e nomes como Xavi, Iniesta e Puyol continuam na ativa. Ao lado deles, a Fúria traz jogadores como Isco, Thiago Alcântara e Koke, todos campeões europeus sub-21 neste ano.Na final, os espanhóis venceram os italianos, que também têm uma boa geração vindo para ajudar os remanescentes do título de 2006 - como De Rossi, Pirlo e Buffon - e outros já com alguma experiência, como Balotelli e Montolivo. Então, olho nos jovens Insigne, Florenzi e Verratti.A Alemanha sempre é forte. São três semifinais de Copa seguidas. Em 2010, os alemães fizeram uma renovação, mas mantiveram talentos: Klose, Schweinsteiger, Lham e Mertesacker. A aposta não era o título, mas a qualidade do grupo garantiu outro 3º lugar. Agora, mais madura, os alemães têm tudo para chegar ao auge no Brasil, com o futebol de Özil e Müller, além dos novatos Reus, Götze e Gündogan.Por fim, o pesadelo brasileiro. Quer final pior do que perder a Copa para os rivais argentinos? Sob o comando de Alejandro Sabella, o craque Messi começou a jogar na seleção quase tudo o que joga no Barcelona. O nível dos companheiros não deixa a desejar, com nomes como Agüero, Higuaín, Di María e Lavezzi. Uma coisa é certa: não vai faltar craque no Brasil em 2014.Correio*
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