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SUSTENTABILIDADE

Mundo chegará a 2014 com 2,4 bilhões de pessoas sem saneamento

Às vésperas do prazo final de cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (2015), 2,4 bilhões de pessoas ainda estarão vivendo sem saneamento básico em 2014. A informação faz parte do relatório "Progresso sobre Saneamento e Água Potável 2013 - Atualizado", divulgado na segunda-feira, 13 de maio, por agências da Organização das Nações Unidas (ONU).

• 14/05/2013 às 8:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:42 - há XX semanas

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O Brasil tenta combater a falta de saneamento
Foto: Rodrigo Sieiro

Cerca de 2,4 bilhões de pessoas ainda estarão vivendo sem saneamento básico em 2014, ano que antecede 2015, prazo final para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). A informação faz parte do relatório Progresso sobre Saneamento e Água Potável 2013 – Atualizado, divulgado na segunda-feira, 13 de maio, por duas agências da ONU: Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Entre os países de língua portuguesa, o documento sugere que Angola está tentando reduzir a uma taxa de 3,8% a prática de fezes a céu aberto. A diretora da OMS para Saúde Pública e Meio Ambiente, Maria Neira, afirmou à Rádio ONU que o continente africano precisa de mais atenção. Ela acredita que o Brasil está fazendo um grande esforço para combater a falta de saneamento.

"Com o desenvolvimento econômico do país confiamos que a mesma velocidade para esse desenvolvimento econômico e social se possa acompanhar com resultados para a saúde das pessoas. Neste sentido, o acesso ao saneamento é uma das prioridades para a saúde", defendeu Maria.

Nos demais países de língua portuguesa, Guiné-Bissau melhorou 40% no saneamento e Cabo Verde 25%. Segundo o relatório, desde 1995, o Brasil garantiu acesso ao saneamento a 23% da sua população. Moçambique e Timor-Leste estão com 12% e 11%, respectivamente, de taxas de melhorias.

Tsunami

Se o ritmo de falta de progressos na área de saneamento continuar, a Meta do Milênio que prevê a redução pela metade até 2015, não será cumprida. Desde 1990, apenas 8% deste objetivo foram atingidos. Já o indicador relacionado ao acesso à água potável foi superado em 2010, de acordo com as agências da ONU na área.

O Unicef aponta que a situação é de emergência e não menos terrível do que "um forte terremoto ou tsunami." O diretor global do Programa de Água, Sanjay Wijesekera, lembrou que centenas de crianças morrem todos os dias por falta de saneamento.

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