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LITERATURA

Tico Santa Cruz lança 'Pólvora', seu terceiro livro

Cantor e compositor segue apostando na carreira de escritor e, desta vez, se aventura em um romance policial

• 30/09/2014 às 18:13 • Atualizada em 01/09/2022 às 19:49 - há XX semanas

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Irreverente e polêmico, o cantor e compositor Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas, lança seu terceiro livro, 'Pólvora' (Belas-Letras), que já teve cerca de 100 mil downloads na web. Depois de 'Clube da Insônia' e 'Tesão', ele agora se aventura em um romance policial, no qual apresenta-se como um escritor mais ousado, passeando por um tema mais complexo e permeado por erotismo, suspense e críticas sociais. Após o lançamento na internet, o livro ganha versão impressa e será apresentado oficialmente, no dia 12 de outubro, na Feira do Livro de Manaus (AM). O autor classifica 'Pólvora' como um confronto aos problemas da sociedade caótica. “Pólvora é uma ironia e uma crítica a várias questões no Brasil. Na verdade, os personagens vão passeando por cenários que misturam ficção e realidades sociais, religiosas, políticas, porém, ilustrados de uma forma intensa, divertida e perigosa”. A publicação apresenta ilustrações de Carlinhos Muller e, embora não seja autobiográfico, Tico diz que a história tem muito dele, pois todas as nuances, detalhes, personagens e enredo saiu de suas fantasias e imaginação. "Não sou eu o personagem, mas tudo que foi imaginado para cada um deles passou por meus pensamentos e fantasias. Então de zero a 10, eu diria que é completamente Tico Santa Cruz, em nuances diferentes”. Veja a seguir a entrevista, na qual o cantor fala sobre sua veia escritor e sobre este novo livro: O que 'Pólvora' tem de relação com o Brasil atual?Tico Santa Cruz: 'Pólvora' é uma ironia e uma crítica a várias questões no Brasil. Na verdade, os personagens vão passeando por cenários que misturam ficção e realidades sociais, religiosas, políticas, porém ilustrados de uma forma intensa, divertida e perigosa. Qual é sua inspiração para escrever?Esse livro foi escrito em uma fase bem densa da minha vida. Muitos conflitos internos e experiências mundanas. Alguns trechos cheguei a buscar a mesma sensação que os personagens estavam sentindo. Como, por exemplo, me trancar em um banheiro sujo, sem luz, derretendo de suor para deixar a mente fluir. Não foi uma experiência simples. Minha terapeuta ficou preocupada com a minha sanidade. Por que escrever uma trama policial? Porque eu amo filmes policiais, principalmente os independentes, marginalizados, mais alternativos. Amo livro policiais também, mas é preciso ter muito cuidado para amarrar tudo direitinho. Alguns dão a impressão de que o autor se perdeu. Tive o cuidado de ir buscando elos em cada passagem para que as situações não fossem de acordo com o que o leitor pudesse supor que seriam. Um trabalho difícil, mas ainda pretendo me aprimorar mais. Em uma escala de 0 a 10, qual é a parcela de "Tico Santa Cruz" que podemos encontrar no livro? Existe algum personagem baseado em você, ou que carregue algum ideal ou filosofia sua?O livro veio de dentro da minha mente. Não sou eu o personagem, mas tudo que foi imaginado para cada um deles passou por meus pensamentos e fantasias. Então de zero a 10, eu diria que é completamente Tico Santa Cruz, em nuances diferentes. Agora, se me perguntar se algo desse livro já foi feito na minha vida real eu diria que de 0 a 10, talvez 5. Esta é uma história que originalmente foi publicada na web e obteve mais de 100 mil downloads. Qual a expectativa para a versão impressa?Minha expectativa é boa, embora eu tenha medo de criar expectativas. Na Web funcionou muito bem. Foram mais de 300 mil visualizações no blog que postei os capítulos. Então, se 1% desse pessoal tiver acesso ao livro, já ficarei muito feliz. Mas eu sonho em ver isso sendo filmado para o cinema... Será que estou viajando muito? Deixa o tempo dizer. Leia Também: Arlindo Cruz traz novo álbum para festa 'Samba Prime' Mônica e Cebolinha vivem personagens shakesperianos no cinema Arte abstrata de Guilherme Dable chega à Roberto Alban Galeria

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