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Transplante de rosto mais complexo do mundo completa 1 ano

Além da aparência, atividades do dia a dia como comer, ver, ouvir e respirar acontecem de maneira melhor

Redação iBahia • 24/08/2016 às 21:28 • Atualizada em 28/08/2022 às 16:15 - há XX semanas

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O bombeiro Patrick Hardison, 42 anos, que passou pelo mais complexo transplante de rosto do mundo, disse nesta quarta-feira (24) que depois de 15 anos pela 1ª vez se sente como um "cara normal". O procedimento completou um ano e Hardison apareceu hoje em público para mostrar como está após a cirurgia, que contou com equipe de mais de 100 médicos e enfermeiros.
Bombeiro, Hardison sofreu queimaduras graves depois que um prédio em chamas desabou sobre ele em 2001, em Senatobia, no Mississippi. Ele disse que tem aproveitado os pequenos prazeres - pessoas que não o encaram mais, crianças não correm dele, ele pode dirigir novamente. Pela primeira vez em 15 anos, ele pôde nadar, em viagem para a Disney com a família. "Estou basicamente de volta em ser um cara normal, fazendo coisas normais", disse ele à imprensa.

				
					Transplante de rosto mais complexo do mundo completa 1 ano
Além da aparência, atividades do dia a dia como comer, ver, ouvir e respirar acontecem de maneira melhor. Antes do transplante, o bombeiro já havia feito 71 cirurgias reconstrutivas. "Todos os dias eu tinha que acordar e buscar motivação para enfrentar o mundo. Agora eu não me preocupo com as pessoas apontando e olhando para mim, ou crianças correndo e chorando. Estou feliz", diz.
Desde 2005, cerca de 40 cirurgias de transplante de rosto foram feitas em todo mundo, mas a de Hardison foi a primeira a incluir couro cabeludo e pálpebras. Com o procedimento, ele não tem cicatrizes, tem feições parecidas com a antiga, mas alguns pontos são bem diferentes - os olhos são menores e o rosto mais redondo.
Separado, Hardison tem cinco filhos. Ele diz que a família tem sido uma das melhores partes de su anova vida. Alison, filha de 21 anos do ex-bombeiro, disse que ao vê-lo após a cirurgia pela primeira vez chorou. "Entrei no quarto e fiquei sem palavras. Ele me abraçou e nossos rostos se tocaram. Suas bochechas estavam quentes, e isso era algo que não sentia há 14 anos".
O responsável pela cirurgia, Eduardo Rodriguez, presidente do departamento de cirurgia plástica do Centro Médico NYU Langone, afirmou que não houve rejeição ao transplante. Para ele, a recuperação é consequência não apenas dos medicamentos, mas da força de Hardison e da família. "Ele é um indivíduo notável". O hospital cobriu os gastos da cirurgia, que custa US$ 1 milhão.

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