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Travesti fica desfigurada após ser presa em São Paulo

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil

• 16/04/2015 às 12:43 • Atualizada em 28/08/2022 às 0:10 - há XX semanas

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A travesti Verônica Alves, de 25 anos, presa na sexta-feira (10), suspeita de uma tentativa de homicídio contra uma idosa, ficou desfigurada durante o período em que esteve na carceragem de Bom Retiro, em São Paulo.
De acordo com a polícia, ela se envolveu numa briga com os agentes carcerários e arrancou com a boca um pedaço da orelha de um deles. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que vai investigar a divulgação de oito fotos da jovem seminua na internet.Ainda segundo a versão da polícia, Verônica se envolveu em uma briga com outros presos, com quem dividia cela, e apanhou após ter se masturbado no local, no domingo (12). Ela teria mordido a orelha de um agente penitenciário que teria tentado ajudá-la. Em entrevista à Folha de São Paulo, o delegado responsável pelo caso, Luis Alberto Hellmeister, o agente penitenciário foi responsável por parte dos ferimentos e a outra parte teria sido causada durante a briga em que ela se envolveu na sexta-feira (10). De acordo com o boletim de ocorrência, Verônica tinha sido detida por tentativa de homicídio contra uma idosa que vivia em seu prédio, durante uma discussão. Os agentes e a suspeita foram levados ao Hospital das Clínicas, em São Paulo. A mãe da Verônica, Marli Ferreira, em entrevista ao Extra, disse que a filha se prostituía e morava na capital paulista há um ano.
Foto de Verônica, na delegacia, após ser agredida e ficado desfigurada
Em fotos que circulam nas redes sociais, é possível ver a travesti num pátio, sem camisa, com os seios expostos, a calça rasgada, cabelos raspados e o rosto desfigurado. Há também imagens do agente carcerário que foi vítima de agressão. Nas redes sociais, grupos de apoio a travestis e transexuais tentam garantir que Verônica tenha acesso a uma defesa justa e que não seja vítima de violência sexual. Uma página chamada Somos todas Verônica foi criada no Facebook para apoiá-la. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil.

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