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Muriel fala sobre irmão, rejeição ao chegar no Bahia

De sorriso fácil e jeito tranquilo, Muriel, 29 anos, enche o peito para falar de Alisson, 23

Redação iBahia • 02/09/2016 às 8:50 • Atualizada em 01/09/2022 às 11:46 - há XX semanas

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No dicionário, a palavra irmão poderia facilmente ser descrita como fonte inesgotável de amor. Melhor amigo do goleiro Alisson, que ontem defendeu a Seleção Brasileira diante do Equador, o também goleiro Muriel, do Bahia, fala com orgulho do irmão mais novo.
Antes mesmo de começar a entrevista, ele mostrou como é ligado ao caçula. “Quero fazer a entrevista antes do treino. Depois não dá, tem jogo da Seleção. Quero ver Alisson jogar”, avisou à assessoria de imprensa do tricolor.
De sorriso fácil e jeito tranquilo, Muriel, 29 anos, enche o peito para falar de Alisson, 23. “Tem um lado negativo de ter um irmão goleiro, que é a gente competir entre si, mas somos dois jogadores de alto nível. É a realização de um sonho. Ainda pudemos jogar juntos no time que torcemos desde pequenos, que é o Inter”, disse ele, que riu ao lembrar que foi justo contra o time do coração que o Bahia bordou a sua segunda estrela no peito, em 1988. “É mesmo, foi em cima do Inter! Eu tinha só um ano, mas li muito sobre. Mas sem mágoas”, diz aos risos.
A paixão pelo irmão não para por aí. “Jamais deixamos de torcer um pelo outro, independente de quem era titular. Ser irmão vai além disso. A alegria de um é a do outro. A tristeza também. Sou muito grato por dividir a mesma posição com ele. Agora o tempo passou e foi muito natural cada um seguir seu caminho. Nós dois buscamos e merecemos nosso espaço”, completa.

				
					Muriel fala sobre irmão, rejeição ao chegar no Bahia
Durante a entrevista, Muriel não perdeu a leveza nem mesmo ao falar sobre a rejeição que sofreu ao ser anunciado como reforço do Bahia, que vendeu o titular Lomba e trouxe o reserva do Inter, em julho. “Entendo a desconfiança, a dúvida. É normal as pessoas não saberem muito da trajetória toda, porque eu joguei no Sul e não tem como acompanhar o dia a dia. Uma das características que o goleiro precisa é ter sangue frio. Não posso me abater, como também não posso deixar a boa fase me empolgar”, conta o goleiro, que jogou seis partidas e sofreu três gols.
Bons números. Fruto de pouco alarde e muito trabalho. “Encaro o Bahia como um novo ciclo, uma nova chance. Tenho planos de continuar aqui, renovar no fim do ano, mas isso depende muito do que eu fizer aqui. Meu presente vai determinar meu futuro. A qualidade do time não condiz com a posição na tabela”, analisou, um pouco apressado para caprichar na musculação antes do treino “para colocar o Bahia onde merece: entre os melhores clubes do país”. Está perdoado, Muriel.

				
					Muriel fala sobre irmão, rejeição ao chegar no Bahia

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