Elas bombaram no fim dos anos 90 nas tradicionais versões em dourado e prata, acompanhando o streetstyle. No início dos anos 2000, para combinar com outra supertendência do início do milênio — o tomara que caia —, apareceram em tons pastéis de rosa, azul ou verde.
Como tudo que vai volta, e sempre numa versão ainda melhor, as argolas retornaram com toda força em 2018. E a variedade de modelos agrada aos mais diferentes gostos. "Argola é um clássico que se atualiza o tempo todo. Não há nada mais moderno, nada mais eterno ", define a consultora de moda Gloria Kalil.
Para o personal stylist Erick Maia, o brinco é o acessório mais versátil que se pode encontrar num porta-joias. Não há ocasião especial para usá-lo: pode ser para ir à praia, à academia, ao happy hour e até mesmo a festas formais. A peça, que vai bem com qualquer modelagem e estampa, é quase sempre certa nos tapetes vermelhos de Hollywood, por exemplo.
Uma preocupação recorrente a quem ainda não aderiu ao acessório é qual argola combina com que rosto. A notícia, portanto, é bem boa. "O brinco vai com todos os formatos de rostos. Ele emoldura e destaca os traços de uma mulher", ressalta Maia.
A regra democrática também vale para os diferentes tipos de cabelo. Mas, nesse caso, o stylist dá uma dica:
— Para as mulheres que gostam de usar o cabelo volumoso e solto, as melhores opções são os modelos de aros mais finos e discretos. Sem dúvida, elas vão garantir mais leveza e movimento ao se misturarem com os fios. Já para as que têm cabelo liso e ralo, os modelos mais grossos valorizam mais. Como curinga, recomendo um coque alto para destacar bem o acessório.
Tanto nas lojas quanto nas passarelas, os modelos mais pedidos são as maxiargolas, usadas com frequência pela cantora Iza. Por chamarem muita atenção por si só, além de precisarem de uma boa dose de confiança de quem usa, elas dispensam o uso de outras peças, como colares. Para quem fizer questão de adornar o pescoço, as gargatilhas da mesma cor do metal da argola são as mais apropriadas.
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