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Na Larica

Jovem do Nordeste de Amaralina vence depressão na confeitaria

Após fechar um delivery de petiscos, Tainá Gomes encontrou forças no ramo de bolos e doces

Vivaldo Marques • 08/04/2023 às 19:10 - há XX semanas

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					Jovem do Nordeste de Amaralina vence depressão na confeitaria
Jefferson Borges / Bahia FM

Nascida e criada no Nordeste de Amaralina, Tainá Gomes cresceu acompanhando sua mãe, que trabalhava com salgados, e assim despertou seu dom para a confeitaria. Convidada do programa Atitude do último sábado (07), a designer de moda e empreendedora contou um pouco de sua história ao Mundo Bahia FM.

Além da confeitaria, Tainá se interessava pelo mundo da moda, quando em 2014, ganhou o concurso de Garota da Comunidade no seu bairro e decidiu seguir por esse ramo. “Assim que eu ganhei, achei que a moda era o meu mundo e assim fiz faculdade de design de moda, me formei e segui no ramo como modelo, costureira e designer”, relembrou.

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Em 2018, Tainá abandonou toda a sua carreira por conta de uma depressão, e no ano de 2019 ela abriu, em parceria com o esposo, a “Petiscos Pereira”, uma empresa de quitutes no formato delivery. “Começamos na cozinha de casa mesmo, foi surgindo pedidos diariamente e o negócio foi aumentando. Com a pandemia, o petisco explodiu foi uma demanda tão grande que chegamos a alugar um espaço", afirmou.

Com o fim das medidas restritivas na pandemia, houve uma queda no volume de pedidos, o que provocou o fechamento da empresa. A saúde mental da jovem foi fragilizada com a decisão: “Ao perceber que os negócios estavam indo mal, voltei para o quadro de depressão, que foi se agravando chegando a ter diversas crises de ansiedade”.

Tainá contou que, em meio ao quadro depressivo, tomou uma atitude que mudou sua vida. “Em meio às crises eu tome um choque de realidade, ouvi da professora de empoderamento feminino que precisamos trabalhar com algo que nos desse prazer. Aí eu pensei 'rapaz, confeitaria é o meu negócio, então vou me jogar'.”

Hoje, Tainá vem se desenvolvendo no ramo da confeitaria e trazendo seu diferencial no mercado. Ela conta que a maior dificuldade no ramo é convencer as pessoas de que aquele é o preço justo dos itens vendidos. “A luta diária é convencer as pessoas que o preço não está caro, é que ele está justo ao meu trabalho, a minha mão de obra, ao meu tempo e a qualidade do meu serviço, a qualidade do meu produto. Quando fazemos orçamentos, ouvimos que está caro e não está. Eu preciso me valorizar e me impor sobre isso para que as pessoas também valorizem o meu produto", opinou.

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