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Empregabilidade: Do que o mercado precisa?

Especialista fala sobre as necessidades do mercado de trabalho no último artigo da série

• 19/03/2013 às 8:52 • Atualizada em 27/08/2022 às 14:36 - há XX semanas

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O mundo corporativo vem buscando constantemente pessoas que possuam talentos diferenciados. Hoje não somos avaliados mais, tão somente, pelo nosso grau de importância, mas, na maioria das vezes, pelo nosso grau de raridade. Temos que nos questionar... O que eu tenho de diferente dos outros? Quais são os meus diferenciais competitivos? O que eu posso oferecer além do que é exigido para me tornar diferente? Nos artigos anteriores citamos meios para você se auto-avaliar e elementos comportamentais que favorecem a elevação do seu grau de empregabilidade. O objetivo desses textos foi o de fornecer algumas orientações úteis para a sua carreira profissional e mostrar uma realidade das empresas quanto à necessidade de terem, em seu quadro de profissionais, pessoas com habilidades e talentos que não são encontrados na maioria dos indivíduos. O mercado busca profissionais qualificados e competentes que atendam às demandas organizacionais. Então, para fechar esse tema trago, a seguir, fatos que relatam as necessidades empresariais. Em janeiro, desse ano, o Jornal a Tarde publicou uma matéria com o tema: Profissionais qualificados estão em falta no mercado. A matéria defende que o Brasil está divido em dois grupos: os sete milhões de desempregados (segundo o IBGE) de um lado e, do outro, empresas do país inteiro, com dificuldade de contratar profissionais qualificados para pagar salários entre R$ 2.000,00 e R$ 9.000,00. Relata, ainda que, o tempo de recrutamento pode chegar até 120 dias. E não é por falta de profissionais habilitados, não! Pois, só na Bahia, como exemplo, existem mais de 32.000 engenheiros registrados formados pelas 36 faculdades do Estado. Isso é para reforçar que as pessoas precisam de diferenciais para sobressair-se e atender uma demanda mercadológica que é real e precisa de profissionais raros. O site do SBT, em janeiro, lançou uma matéria falando também da escassez da mão de obra. Nessa mesma matéria, foi relatado, como exemplo, uma empresa que capacita e redireciona funcionários para trabalhar em outra área, dando oportunidades para quem tem a habilidade da adaptação, refletindo, assim, um bom trabalho do setor de recursos humanos e a falta de profissionais fora dela. A reportagem mostrou algumas profissões escassas como a de supervisor de produção, responsável pela redução dos custos e solução dos gargalos da linha de produção, e o técnico de campo, responsável pela manutenção de equipamentos, ambos com ganhos entre R$ 6.500,00 e R$ 9.000,00. O interessante é que o tema dessa matéria é: Mercado sofre com a falta de profissionais qualificados, corroborando a falta de gente capacitada para trabalhar. O problema é tão crítico e antigo, que em 2006, a Catho publicou um artigo falando do desfalque causado nas empresas pela falta de bons profissionais. “Tão difícil quanto encontrar um bom trabalho tem sido encontrar um bom profissional”, é o que a autora declara na matéria. Ela diz, ainda que, empresas nacionais e multinacionais não procuram mais profissionais especializados. Elas querem profissionais com o domínio técnico, que fale outro idioma e que possuam capacidade de se relacionar bem com os colegas e com os clientes e fala da dificuldade de encontrar analistas de sistemas, gerentes comerciais e técnicos de produção com fluência em inglês, pois, são profissionais em extinção. Voltando para outra realidade... É complicado um profissional que ganha um salário mínimo investir na sua carreira profissional, mas será que ele não encontra outras fontes de conhecimento que não precise do dinheiro para obtê-las? Concordo que exista o apadrinhamento que desmotiva os competentes nas organizações, mas será que a competência deles atende somente ao básico ou ela é rara, o suficiente, ao ponto dele pedir demissão e ganhar mais em outra empresa ou com um negócio próprio? É verdade que o diferencial competitivo das organizações são as pessoas e o mundo corporativo tem gestores, ou chefes, que não pensam assim, mas será que todos os seus colaboradores possuem esse diferencial para serem reconhecidos? Bem, pessoas fizeram críticas negativas aos artigos anteriores, e com este não vai ser diferente, mas devem ser compreendidas, pois, acredito que elas não acordaram para uma realidade mundial. O mercado procura indivíduos diferentes, que procuram melhorar continuadamente o seu perfil profissional. O mercado anseia por profissionais capazes de se adaptar aos ambientes e com respostas rápidas. O mercado precisa de trabalhadores determinados que não percam tempo com coisas que não lhes acrescentam nada. O mercado necessita de pessoas que aprimorem os processos, que redefinam de maneira positiva os objetivos. E esse profissional pode ser você. Pense nisso! Sucesso a todos. Leia as colunas anteriores: Empregabilidade: A proatividade, o interesse e a disciplina podem favorecer a sua? Empregabilidade: Como está a sua? Consultora dá dicas de como ter sucesso em Processo Seletivo Qual a sua maior habilidade ou competência? Já pensou nisso?
Glicio Oliveira E-mail: [email protected] Administrador, Especialista em Marketing Estratégico. Profissional com amplo conhecimento em Consultoria e Gestão de Serviços. Atua na ValoRH como Consultor, Palestrante e Instrutor.

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