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Coluna ValoRH: empregabilidade. Como está a sua?

Especialista diz que a empregabilidade também está ligada à mudança de comportamentos

• 06/03/2013 às 7:59 • Atualizada em 01/09/2022 às 11:59 - há XX semanas

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A busca por melhores salários e pelo emprego dos sonhos é uma corrida que o indivíduo faz e que tem como seus principais obstáculos: a falta de habilidades, ausência de competências e a baixa adaptabilidade aos ambientes. Sem esses elementos fica complicado o alcance das metas profissionais, pois o mercado de trabalho não oferece boas oportunidades para quem não se capacita ou quem não procura, de alguma maneira, se aprimorar. Já fui questionado, algumas vezes, por pessoas que reclamam do seu atual emprego e da baixa remuneração recebida. Sempre faço as mesmas perguntas: se você pedir demissão, consegue um emprego melhor? O mercado te absorve com uma remuneração maior? Quais são os seus diferenciais competitivos? O que te destaca diante dos outros? E, normalmente, as respostas não saem...
Em muitos casos, percebe-se que as pessoas perdem muito tempo com afazeres que não as levarão a lugar algum. Preferem ficar horas na internet conversando, jogando, ou nas redes sociais criticando ou elogiando fotos e fatos dos outros, ao invés de procurar realizar um curso à distancia ou ler materiais que abordam temas que podem aumentar os seus conhecimentos ou, até mesmo, redirecioná-las na sua carreira profissional. Argumentam que não possuem recursos financeiros para investir em capacitação mas não acessam sites que oferecem cursos gratuitos e não buscam conhecimentos em páginas virtuais que falam de mercado, organizações e profissões. Quando aluno nas faculdades, eu tive alguns colegas que, simplesmente, estavam na sala de aula para ter o diploma e, de maneira bem emocionada, fazer o juramento na colação de grau, mas o conhecimento adquirido não foi o suficiente para mudar as suas vidas profissionais; continuam no mesmo local, e outros, não estão atuando em áreas que justifiquem o tal diploma conquistado. Ferramentas de avaliaçãoSempre sugiro para os profissionais, que participam dos meus treinamentos, a utilizar a matriz SWOT ou FOFA (fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaças) como ferramenta de autoavaliação. Essa ferramenta foi criada pelos professores Roland Christensen e Kenneth Andrews e é muito utilizada, principalmente, para analisar o cenário interno e externo das organizações, durante o seu planejamento de marketing, ou sempre que se julgar necessário fazer essa avaliação organizacional. Então, vamos ver como a matriz FOFA pode lhe ajudar na mensuração do seu grau de empregabilidade. Primeiro você tem que saber quais são as suas fortalezas, ou seja, seus pontos fortes, tudo aquilo que te favorece no campo profissional, onde podemos citar como exemplos o domínio de idiomas, certificações – não somente ter o “canudo”- habilidades, liderança, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe e outros. Com base nas suas fortalezas, procure enxergar quais são as oportunidades que o mercado está ofertando e que se encaixam no seu perfil ou que exigem os elementos que você possui. Estas duas ações são fáceis de fazer, pois já nascemos “otimistas” em relação à nossa própria imagem, mas não deixe que isso eleve seu ego, fazendo com que você se enxergue o “espadachim” do pedaço. Seja sincero consigo mesmo!
"Procure trabalhar pontualmente cada deficiência sua para que elas te atrapalhem cada vez menos"
Agora vem o lado - não digo ruim - mas complexo! Você terá que falar das suas fraquezas. Levante suas deficiências e os pontos que te geram críticas negativas, como uma escrita incorreta segundo a norma culta, falta de conhecimentos ligados à sua área de atuação, a falta de uma graduação ou de uma pós, preguiça para ler, desorganização, indisponibilidade de tempo para sua capacitação, falta de adaptabilidade, dificuldade em lidar com obstáculos não esperados e outras negatividades que podem te depreciar diante do mercado. Procure trabalhar pontualmente cada deficiência sua para que elas te atrapalhem cada vez menos, até serem sanadas ou controladas. E por fim, perceba as ameaças que te rodeiam. Essas ameaças podem ser reconhecidas como a possível extinção de um cargo que você assume, a exigência de uma habilidade ou um curso que não possui para continuar no emprego, o surgimento de novas tecnologias ou, até mesmo, evolução profissional de seus colegas e conhecidos, pois boa parte deles se tornarão seus concorrentes e podem diminuir suas chances. Com o conhecimento de seus pontos fortes e das suas fraquezas e com a identificação das oportunidades e ameaças que o mercado está ofertando, você poderá responder à primeira pergunta que faço aos que reclamam da sua vida profissional e poderá compor um plano de ação voltado para a alavancagem do seu grau de empregabilidade. Mas ainda não esgotamos o assunto. A empregabilidade também está ligada à mudança de comportamentos. Ser proativo, disciplinado, interessado, saber investir e se valorizar como marca serão temas que discutiremos no próximo artigo sobre a empregabilidade, na próxima semana. Sucesso a todos! Leia as colunas anteriores: Consultora dá dicas de como ter sucesso em Processo Seletivo Qual a sua maior habilidade ou competência? Já pensou nisso?
Glicio Oliveira E-mail: [email protected] Administrador, Especialista em Marketing Estratégico. Profissional com amplo conhecimento em Consultoria e Gestão de Serviços. Atua na ValoRH como Consultor, Palestrante e Instrutor.

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