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Morre o professor de Comunicação da UFBA André Setaro

Crítico de cinema foi internado no Hospital Santa Izabel após infarto. Sepultamento será na sexta-feira (11), no Cemitério Campo Santo

• 10/07/2014 às 16:10 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:15 - há XX semanas

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Morreu na tarde desta quinta-feira (10) o professor de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), André Setaro. As primeiras informações apontam um infarto do miocárdio na noite da quarta-feira (9). Setaro estava internado no Hospital Santa Izabel e faleceu no começo da tarde de hoje. O velório acontecerá a partir das 20h desta quinta-feira (10), no Cemitério Campo Santo. O enterro está marcado para as 11h desta sexta-feira (11).
Natural do Rio de Janeiro, André Setaro era formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (1974) e possuia mestrado em História e Teoria da Arte pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (1998). Setaro era professor adjunto da Faculdade de Comunicação da UFBA e trabalhava também como crítico de cinema no jornal Tribuna da Bahia desde 1974.Leia também André Setaro: uma perda intelectual para o cinema na BahiaEm nota, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e unidades vinculadas lamentaram a morte do professor. Uma nota de falecimento também foi divulgada pela Faculdade de Comunicação da Ufba no final da tarde desta quinta. "Muito querido pelos alunos, o professor André Setaro foi um dos maiores críticos de cinema da Bahia, atuando em jornais, revistas e sites. Deixa um legado de escritos sobre o cinema baiano, incluindo a mais recente reedição da obra Panorama do Cinema Baiano, publicado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia", diz um trecho da nota. O comunicado avisa ainda que por conta do luto as atividades acadêmicas e administrativas previstas para esta sexta-feira (10) estarão suspensas na faculdade. Ajuda no Facebook - Em 2011, o crítico de cinema ficou conhecido nas redes sociais por um comunicado em que pedia ajuda para quitar as dívidas, se alimentar e comprar medicamentos. Na época, alunos, ex-alunos e admiradores da obra do acadêmico realizaram diversas contribuições.

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