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Em 2024

Panorama Internacional Coisa de Cinema divulga filmes selecionados

Panorama Internacional Coisa de Cinema acontece entre 14 e 20 de marços; 19ª edição foi detalhada durante coletiva

Nathália Amorim • 27/02/2024 às 20:50 • Atualizada em 29/02/2024 às 16:47 - há XX semanas

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Após ser adiado em 2023, o Panorama Internacional Coisa de Cinema retorna neste ano, entre os dias 14 e 20 de março, com uma edição que homenageia Glauber Rocha e Castro Alves, dois cineastas baianos. Com 1.355 filmes inscritos, entre baianos, nacionais e internacionais, mais de 130 foram escolhidos para compor as mostras competitivas e paralelas do evento.


				
					Panorama Internacional Coisa de Cinema divulga filmes selecionados
Panorama Internacional Coisa de Cinema acontece entre os dias 14 e 20 de março. Foto: Nathália Amorim/iBahia

Os 73 filmes selecionados para as Competitivas Nacional, Baiana e Internacional, serão exibidos em sessões com longas e curtas. Nas mostras de Nacional e Baiana, a tradição é reunir diretores e representantes dos filmes para um debate com o público.

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As curadoras Gênesis Nascimento e Ceci Alves, que atuaram na seleção dos curtas, falaram sobre como foi feito o recorte e o que o público pode esperar das produções selecionadas.

"Nesse ano, o Panorama priorizou propostas de linguagem, e como ela, a linguagem se apropria do real com a intenção de transformá-la através da fabulação. Foram algumas das nossas principais preocupações. A realidade aparece nas imagens e sons como apoio alegórico, como base de pensamento, como apoio da saudade e como espelho político", explicou Ceci Alves.


				
					Panorama Internacional Coisa de Cinema divulga filmes selecionados
Cartaz oficial do XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema. Foto: Divulgação

Ainda segundo ela, a curadoria buscou encontrar filmes que falem das tendências audiovisuais baianas e brasileiras, e como encontram interlocuções com o mundo.

"Os filmes que vocês vão ver tocam pautas, refletem questões contemporâneas, resgatam o passado, projetam o futuro", destacou. "Pensar qual é o público do Panorama. Pensar o festival a partir do festival e isso é uma coisa importante também", completou Gênesis Nascimento.

Nove longas baianos estão em competição, dois deles na Competitiva Nacional, formada ainda por duas coproduções com países europeus e representantes do cinema produzido em Pernambuco, Ceará, São Paulo e no Distrito Federal. Na Competitiva Baiana, a soma de sete longas e 24 curtas demonstra um período produtivo no pós pandemia.

Outros seis longas e 12 curtas produzidos em 17 países estão na Competitiva Internacional, com produções da Costa Rica, Gana e Camarões, o que ressalta também o viés coletivo do Panorama. Os curadores de curtas e longas da competitiva internacional, Adolfo Gomes e Rafael Saraiva, destacaram o aumento no número de produções dirigidas por mulheres e a diversidade de países.


				
					Panorama Internacional Coisa de Cinema divulga filmes selecionados
Filmes do Panorama Internacional Coisa de Cinema serão exibidos no Cine Glauber Rocha. Foto: Nathália Amorim/iBahia

"Buscamos um recorte abrangente em níveis geográficos, de países diferentes, continentes, e que abordem inserções com temáticas parecidas, mas com vieses e abordagens diferentes. É um trabalho de investigação dos festivais internacionais", explicou Saraiva. "Me chamou atenção o número de realizadoras. 80% foram realizados por mulheres. Isso é um sintoma extraordinário, que se reflete na seleção", completou Gomes.

Este ano, formam o júri nacional a atriz Bruna Linzmeyer, Heloisa Passos e Tambla Almeida. Para a competitiva baiana serão Samuel Marotta, Keyti Souza e Cecilia Barroso. E para o internacional, Márcia Limma, Morgana Gama e Feliphe Alencar. Serão eles os responsáveis por escolher os vencedores em cada categoria.

Os filmes poderão ser assistidos no Cine Glauber Rocha, com ingressos entre a R$12 (inteira), R$6 (meia) e passaporte individual para 10 sessões por R$55. Também serão exibidos e Sala Walter da Silveira, onde as sessões serão gratuitas. Ainda não foi divulgada a programação por dia de festival.

Retomada

A primeira edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema aconteceu em março de 2002. O objetivo, como se mantém até hoje, era a realização de um festival de caráter competitivo para curtas e longas-metragens nacionais e internacionais, expandido o cinema baiano e trazendo o cinema internacional para a Bahia.

Em 2023, o evento não aconteceu. Na época, segundo comunicado oficial, o adiamento ocorreu após o Edital Calendarizados, que patrocinava o evento desde 2012, ser interrompido pela Secretaria de Cultura da Bahia.

Neste ano, o Festival retorna novamente com o patrocínio do Instituto Flávia Abubakir e, pela primeira vez, foi contemplado pelo edital SalCine, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

A coordenadora do Festival, Marília Hughes, avaliou o impacto da não realização do evento no ano passado, em especial, para os realizadores e o tempo de validação da produção.


				
					Panorama Internacional Coisa de Cinema divulga filmes selecionados
Marília Hughes, coordenadora e curadora do Panorama Internacional Coisa de Cinema. Foto: Nathália Amorim/iBahia

"Um ano sem o Festival é uma lacuna enorme. E para o ano que vem, se eles não são aproveitados esse ano, eles já são considerados velhos. Pode ser toda uma produção que ficaria apagada. Então, a gente ainda está trabalhando com essa produção. [...] Por isso é muito importante que o festival seja anual, que ele tenha essa continuidade anual, porque é uma maneira de dialogar com a produção do momento, e uma lacuna de um ano, bota em risco toda uma produção, fica sem espaço de exibição", avaliou.

Já o idealizado do Panorama Internacional Coisa de Cinema, Claudio Marques, destacou a importância da gestão municipal olhar para o cinema da cidade, como um difusor econômico e com potencial de atrair novos olhares para a capital baiana.

"A gente tem muitos colaboradores que nos ajudam a olhar para trás e para o presente. Eu estou muito feliz. Está mostrando uma virada. [...] É muito importante que [os órgãos públicos] perceba a importância do cinema e do audiovisual como economia, como geração de renda. Como geração do softpower. É poder, dentro do Brasil e fora do Brasil. Estamos falando de Diplomacia. Se a gente quer que a Bahia continue sendo vista, conhecida, a gente tem que filmar. A gente tem que distribuir nossos filmes pelo mundo todo", disse ao iBahia.


				
					Panorama Internacional Coisa de Cinema divulga filmes selecionados
Claudio Marques, idealizados do Panorama Internacional Coisa de Cinema. Foto: Nathália Amorim/iBahia

Filmes selecionados

Competitiva Nacional (Longas)

  • A Batalha da Rua Maria Antônia (SP) - Vera Egito
  • A Flor do Buriti (Portugal/Brasil) - João Salaviza e Renée Nader Messora
  • Ecos do Silêncio (DF) - André Luiz Oliveira
  • Eros (PE) - Rachel Daisy Ellis
  • Estranho Caminho (CE) - Guto Parente
  • Not Dead (BA) - Isaac Donato
  • Saudade Fez Morada Aqui Dentro (BA) - Haroldo Borges
  • Sem Coração (Brasil/França/Itália) - Nara Normande e Tião

Curtas

  • A Bata do Milho (SP/BA) - Eduardo Liron e Renata Mattar
  • A Fumaça e o Diamante (DF) - Bruno Villela, Fábio Bardella e Juliana Almeida
  • As Miçangas (DF) - Emanuel Lavor e Rafaela Camelo
  • Cama Vazia (SP) - Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet
  • Cassino (RS) - Gianluca Cozza
  • Deixa (RJ) - Mariana Jaspe
  • Eu Fui Assistente do Eduardo Coutinho (RJ) - Allan Ribeiro
  • Helena de Guaratiba (RJ) - Karen Black
  • Jussara (BA) - Camila Cordeiro Ribeiro
  • Lyb (SP) - Felipe Poroger
  • O Cavalo de Pedro (RJ) - Daniel Nolasco
  • Ode (BA) - Diego Lisboa
  • Onde a Floresta Acaba (SP) - Otavio Cury
  • Queima minha Pele (AL) - Leonardo Amorim
  • Remendo (ES) - Roger Ghil

Competitiva Baiana

Longas

  • A Matriarca - Lula Oliveira
  • Café, Pépi e Limão - Adler Kibe Paz e Pedro Léo
  • Cosmovisões - Marcilia Cavalcante
  • Diário da Primavera - Fabíola Aquino e Juliano de Paula Santos
  • Dois Sertões - Caio Resende e Fabiana Leite
  • Sysyphus - George Neri
  • No Rastro do Pé de Bode - Marcelo Rabelo

Curtas

  • 56 dias - Lara Carvalho
  • A Faísca - Gabriela Monteiro
  • Além da Cancela - Margarete Jesus
  • Benção - Mamirawá e Tainã Pacheco
  • Caluim - Marcos Alexandre
  • Camaleoa - Eduardo Tosta
  • Cobaias Habitam meu Sonho - Ramon Coutinho
  • Curacanga - Mateus Di Mambro
  • Desamarras - Ianca Oliveira
  • É d’Oxum: A Força que Mora N’água - Dayane Sena
  • Felipa - Ana Clara Pereira
  • Kiriri 11/11 - Kian Shaikhzadeh
  • Lamento às Águas - Vilma Carla Martins
  • Movimentos Migratórios - Rogério Cathalá
  • Mulher Vestida de Sol - Patrícia Moreira
  • O Homem que Virou Castanha - Natan Fox
  • O Tempo das Coisas - Lara Beck
  • O Tratado do Vão Combate ou A Pequena História de uma Bixinha Qualquer - Márcio Januário e Henrique Drebes
  • Por que Não Ensinaram Bixas Pretas a Amar? - Juan Rodrigues
  • Sagrado Compor - Henrique Dantas e Marcelo Abreu
  • Solange Não Veio Hoje - Hilda Lopes Pontes e Klaus Hastenreiter
  • Sucata Esperança - Rogério Luiz Oliveira e Filipe Gama
  • TAMBA: Sinfonia do Invisível - Genilson Nery
  • Todos os Olhos - Wayner Tristão

Competitiva Internacional

Longas

  • A Audiência / L’Audience (Canadá) - Émilie B. Guérette e Peggy Nkunga Ndona
  • Acromático / Achrome (Rússia/Alemanha/Israel) - Maria Ignatenko
  • Astracã 79 / Astrakan 79 (Portugal) - Catarina Mourão
  • Júlia Não se Case / Julia no te cases (Argentina) - Pablo Levy
  • Mátria / Matria (Espanha) - Álvaro Gago
  • O Espectro do Boko Haram / Le Spectre de Boko Haram (Camarões/França) - Cyrielle Raingou

Curtas

  • 48 Horas / 48 Hours (Irã) - Azadeh Moussavi
  • A Árvore Frutífera / The Fruit Tree (Bélgica) - Isabelle Tollenaere
  • A Passagem / The Passing (EUA) - Ivete Lucas e Patrick Bresnan
  • Aqueronte (Espanha) - Manuel Muñoz Rivas
  • Criando Praias Luminosas / Hacer Orillas Luminosas (Paraguai/Argentina) - Maira Ayala
  • De Volta / Back (Países Baixos) - Yazan Rabee
  • Dildotectônica / Dildotectónica (Portugal) - Tomás Paula Marques]
  • Nada Disso / Nada de Todo Esto (Argentina/Espanha/EUA) - Patricio Martínez e Francisco Cantón
  • Os Nadadores / Los Nadadores (Costa Rica) - Charlie López
  • Swan no Centro / Swan dans le Centre (França) - Iris Chassaigne
  • Tria (Itália) - Giulia Grandinetti
  • Yaa (Gana/França) - Amartei Armar
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