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ANIVERSÁRIO DE SALVADOR

A vez em que Michael Jackson quase se tornou soteropolitano

História pode até parecer sem pé nem cabeça, mas aconteceu e foi motivo de polêmica na Câmara Municipal de Salvador

Redação iBahia • 25/03/2022 às 13:57 • Atualizada em 30/08/2022 às 21:44 - há XX semanas

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Foto: Reprodução / YouTube

Em meio a tantos soteropolitanos ilustres, a capital baiana, que na próxima terça-feira completa 473 anos, ficou a poucos passos, ou melhor, a um moon walk, de ter Michael Jackson em sua lista de cidadãos.

Mas calma, Katherine e Joe Jackson não viajaram para Salvador em agosto de 1958 para ter Michael na capital baiana. O Rei do Pop seria uma das "crias" de coração da cidade, mais uma personalidade a receber o título de Cidadão da Cidade do Salvador concedido pela Câmara Municipal.

A história pode até parecer sem pé nem cabeça, mas diferentemente do que já foi cantado pelo astro em 1982 em Billie Jean, música em que ele diz não saber quem é o pai da criança, nesta ocasião sabemos quem foi a responsável pela proposta, ou melhor, a mãe de toda história, Léo Kret, a primeira vereadora trans do Brasil.

Na época em que levou a proposta para a Câmara, Léo Kret era vereadora pelo Partido Liberal, em 2009. A ideia da artista foi publicada no Diário Oficial do Legislativo no dia 7 de agosto, pouco menos de dois meses após a morte do astro pop.

"O motivo pelo qual decidi homenageá-lo com o título de cidadão soteropolitano pós-morte, foi para dar visibilidade a cidade e ao Estado. Isso sem levar em consideração a gratidão pela iniciativa de um mega popstar internacional, em ter divulgado, gratuitamente a Bahia, e sua cultura mundialmente", conta a artista ao iBahia.

[youtube QNJL6nfu__Q]

A divulgação citada pela artista é uma referência a um dos maiores clipes de Michael, 'They Don't Care About Us', gravado no Brasil com cenas na capital baiana e com participação do Olodum, de 1996.

Ao site, a ativista LGBTQIA+ contou que enfrentou muitas críticas ao propor o reconhecimento do artista como cidadão soteropolitano e que precisou "brigar" com a ignorância para ter que explicar como seria concedido o título ao Rei do Pop.

"Por estar ainda no início do mandato e pairar sobre o cenário político dúvidas de como se daria a minha atuação na câmara, recebi muitas críticas. Muito mais por preconceito do que outra coisa, principalmente da imprensa, que não se deu nem o trabalho de ler o projeto ou me questionar as razões. Permitiram que o cidadão desinformado acreditasse que para receber o título, o astro teria que ser exumado. Pode isso?", disse Léo Kret aos risos.

Foto: Reprodução / Instagram

Na proposta, Léo Kret deixava claro que a entrega do título seria feita a um representante legal do espólio de Michael, como a mãe do cantor, Katherine Jackson, em uma sessão solene, mas a iniciativa da artista acabou não sendo aprovada pela Câmara.

Não foi desta vez que Michael Jackson conseguiu, mesmo que de forma póstuma, colocar um "OXE" em seu "WHO'S BAD?" ou na grafia da internet, em seu "RUSBÉ". Mas não há como negar que a passagem do Rei do Pop pela capital baiana deixou marcas - o pôster na casa azul do Pelourinho que o diga.

Há quem acredite que o intérprete de Thriller não morreu e ainda esteja vagando por aí, para ser mais precisa, em um terreiro no Ceará. Caso a história seja real, pode chegar em Salvador para pedir seu título de soteropolitano e aproveitar para comer um pedaço de bolo do aniversário da cidade.

Não sendo real, o título fica para uma próxima, seja proposta ou vida.

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