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BAHIA

Hospital afirma que não há como bebê ter se mexido em velório

"Ela estava arroxeada, não tinha pulso, não tinha movimento cardíaco e não respirava", defende o diretor do hospital

• 23/07/2014 às 17:48 • Atualizada em 01/09/2022 às 15:38 - há XX semanas

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O diretor do Hospital Maria Moreira Lisboa, na cidade de Itanhém, contestou a versão do pai que alega que sua filha recém nascida se mexeu durante o velório, após ser dada como morta pelo funcionários da unidade médica na Bahia. Segundo Oséas Moreira Lisboa, "não há como explicar" a versão do pai e de familiares, que afirmam que o recém-nascido estava vivo no momento do velório, no último domingo (20). A mãe da menina estava grávida de gêmeas e deu à luz na noite de sábado (19) aos sete meses de gestação. Segundo a versão do hospital, a primeira criança a sair do útero da mãe já estava sem vida havia 72 horas. A segunda teria sobrevivido por cerca de 20 horas e o pai foi chamado para buscar o corpo por volta de 18h30 de domingo. "Ela estava arroxeada, não tinha pulso, não tinha movimento cardíaco e não respirava", explica o diretor do hospital ao Correio24horas.
Pai alega que filha se mexeu durante velório
Neilton Barbosa dos Santos, 36 anos, garante que sua filha se mexeu e suspirou enquanto sua mãe vestia a garota para o velório. Ele retornou para o hospital onde aconteceu o parto e o óbito foi constatado novamente. Ele também reclama de mau atendimento da unidade médica para a criança, que nasceu prematura.Segundo o diretor, o hospital não tinha condições de atender um caso como o da filha de Neilton. Durante as 20 horas em que esteve viva, o diretor conta que chegou a pedir transferênciada criança para a Unidade Materna Infantil, na cidade de Teixeira de Freitas, a cerca de 90 quilômetros de Itanhém, mas o pedido foi negado pois não havia vagas na unidade médica."Em Teixeira de Freitas, ela receberia atendimento de uma UTI Neonatal, além de médicos e uma equipe de enfermagem especializada. Com a estrutura que a gente oferece em Itanhém, ela não tinha como sobreviver", explica o diretor do hospital, que também revelou que a própria equipe médica se surpreendeu pela menina nascer com vida.O pai da menina reclamou do tratamento prestado pelo hospital, mas segundo o diretor, a equipe médica fez o que era possível. "Passamos a noite com a criança em berço aquecido, colocando oxigênio e demos leite materno", afirma o Oséas sobre a dificuldade de atender a menina, que nasceu 12 semanas antes do esperado e pesando apenas 900 gramas.Segundo ele, o fato da mãe ser hipertensa e a outra garota ter passado 72 horas sem vida dentro do útero também complicaram as chances de sobrevivência do bebê.Polícia investigaO pai e outras testemunhas presentes no velório já prestaram depoimento na delegacia de Itanhém. De acordo com o delegado da 8ª Coordenadoria de Polícia do Interior (8ª Coorpin/Teixeira de Freitas), Cléber Eduardo Gonçalves, a delegacia da cidade vai ouvir enfermeiros e médicos envolvidos para aprofundar as investigações. "A delegacia já ouviu várias pessoas, mas a gente ainda não sabe exatamente como aconteceu a situação, se a menina estava realmente morta na hora que o pai pegou ela no hospital. Vamos ouvir mais pessoas para saber se a polícia vai ou não intervir no caso", afirma o delegado da Coorpin que cobre a região de Itanhém. A mãe da criança, Maria das Dores Rodrigues da Silva, 33 anos, teve alta do Hospital Maria Moreira Lisboa na última segunda-feira e já está em casa.Matéria original: Correio 24h Hospital contesta versão de pai e diz que não há como bebê ter se mexido em velório

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