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Ônibus de Simões Filho voltam mais cedo para as garagens hoje

A paralisação dos rodoviários da cidade começou no sábado (14) e continua a partir da tarde de hoje

Redação iBahia • 15/01/2017 às 11:59 • Atualizada em 31/08/2022 às 19:49 - há XX semanas

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A paralisação dos rodoviários de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), vai continuar na tarde deste domingo (15). Os ônibus da empresa Expresso Metropolitano vão retornar mais cedo às garagens – assim como aconteceu no sábado (14), os carros da empresa serão recolhidos a partir das 16h30. O horário de funcionamento normal vai até a meia-noite.
Dois ônibus e um micro-ônibus em Simões Filho (Foto: Betto Jr./Arquivo CORREIO)
A informação foi divulgada pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários de Camaçari, Simões Filho e Dias D'Ávila (Sindroc), Daniel Ferreira. A suspensão do atendimento foi uma decisão tomada após dois ônibus e um micro-ônibus terem sido incendiados por bandidos na CIA1 no bairro do Laboré, entre a noite de sexta-feira (13) e a madrugada de sábado. Segundo a polícia, a queima dos coletivos foram uma retaliação devido à morte de um traficante conhecido como Bruxo, apontado como integrante da facção Bonde do Maluco (BDM).
Mas, de acordo com o presidente do sindicato, o início do expediente no domingo foi no horário normal, às 5h da manhã. “Hoje vai ser a mesma coisa de ontem (sábado). Enquanto a polícia não der segurança ao transporte, aos motoristas e cobradores, vamos funcionar nesse sistema, trabalhando assim e recolhendo os carros nesse horário, por tempo indeterminado”, afirma.
Segundo Daniel Ferreira, cerca de 500 rodoviários – entre motoristas e cobradores – estão parados, além de pouco mais de 80 veículos. “Na verdade, os rodoviários estão abandonados. A qualquer hora, os caras tocam fogo nos carros e você não vê a Justiça tomando nenhuma posição. Estamos só na expectativa aguardando, inclusive, o governador (Rui Costa) se manifestar”.
Reunião e futuras paralisações
A falta de segurança no transporte coletivo deve ser uma das pautas discutidas em uma reunião entre representantes dos rodoviários, das empresas de ônibus, e dos órgãos estaduais e municipais responsáveis, no dia 8 de fevereiro, na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no Corredor da Vitória, a partir das 14h. “Até policial está morrendo dentro de ônibus”, diz o presidente do Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos de Lauro de Freitas (Sindmetro), Valter Ferreira.
De acordo com ele, a partir do encontro, será definido se os rodoviários vão parar por tempo indeterminado. “Depois do dia 8, não tem dia, nem hora. Se a reunião não for positiva, a gente vai parar e convidar os (rodoviários dos ônibus) urbanos para participar”. Na reunião, deve ser discutida, ainda, a situação da integração dos coletivos com o metrô.
As estimativas do Sindmetro são de que até quatro mil rodoviários, entre cobradores e motoristas, sejam demitidos. “Já vamos para a quarta reunião com o MPT a respeito do metrô, porque, é só começar a ter integração que eles vão diminuindo a quantidade de funcionários. Se eu tenho uma linha de Lauro de Freitas à (Estação da) Lapa, por exemplo, com 30 ônibus rodando, com a integração, a gente calcula que vai perder 20 carros”, explica. O Sindroc também planeja uma paralisação para os próximos dias – já nesta segunda-feira (16), a entidade pretende publicar o aviso de convocação.

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