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Prévia da inflação na Região Metropolitana de Salvador fecha o ano com a 2ª maior do país

Aumento dos preços se deu por causa da alta dos alimentos; transporte caiu e apresentou taxas negativas

Redação iBahia • 23/12/2022 às 15:12 - há XX semanas

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					Prévia da inflação na Região Metropolitana de Salvador fecha o ano com a 2ª maior do país
Foto: Bruno Concha/Secom PMS

A prévia da inflação do mês de dezembro na Região Metropolitana de Salvador (RMS) ficou em 0,36%, a menor para o mês em quatro anos, desde 2018. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial do mês. Ela aborda os preços coletados entre 15 de novembro e 13 de dezembro.

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Com o resultado do mês, o IPCA-15 da Região Metropolitana de Salvador fechou o ano de 2022 em 6,83%. Ficou acima do indicador nacional (5,90%) e foi a segunda prévia de inflação anual mais elevada dentre as áreas investigadas, abaixo apenas do registrado na RM Rio de Janeiro/RJ (6,92%).

O IPCA-15 da RMS fechou 2022 abaixo de 2021 (quando havia sido de 10,67%), mas, depois dele, foi a maior prévia da inflação do ano, na RMS, desde 2016, quando havia acumulado alta de 6,97%.

Alimentos e vestuário elevam preços

O IPCA-15 de dezembro na Região Metropolitana de Salvador (0,36%) foi resultado de aumentos nos preços médios de seis dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. Os grupos alimentação e bebidas (1,26%) e vestuário (1,11%) tiveram as maiores altas e foram, respectivamente, os que mais puxaram a prévia da inflação do mês para cima, na RMS.

Os alimentos (1,26%) mostraram uma forte aceleração dos preços frente aos meses anteriores (aumentaram mais). Foram puxados por produtos consumidos no próprio domicílio, como a cebola (26,37%, o maior aumento entre todos os produtos e serviços pesquisados), as carnes em geral (2,03%) e o tomate (16,48%, segunda maior alta entre todos os itens). Mas a alimentação fora de casa também deu contribuição relevante para o aumento da prévia da inflação no mês, puxada pelas refeições fora, almoço ou jantar (1,14%).

Já o vestuário (1,11%) aumentou um pouco menos do que em novembro (1,53%), mas se manteve como uma das principais pressões inflacionárias do ano, puxado pelas roupas (1,37%), tanto femininas (1,84%) quanto masculinas (1,65%).

Por outro lado, os preços do grupo transportes voltaram a cair (-0,69%) na prévia da inflação de dezembro, na RM Salvador, e foram os principais responsáveis pela desaceleração do IPCA-15 frente a novembro. O recuo da gasolina (-3,50%) foi quem mais segurou o índice, seguido, no grupo transportes, pelo óleo diesel (-7,96%), pelas passagens aéreas (-1,45%) e pelo etanol (-2,23%).

Os grupos comunicação (-0,50%) e educação (-0,01%) também mostraram, em média, variações negativas dos preços, segundo o IPCA-15 de dezembro, na RMS. Em 2022, alimentação (12,78%), saúde (10,23%) e vestuário (23,51%) foram as despesas que mais aumentaram o custo de vida, na RMS, segundo o IPCA-15

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