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Adolescente morre ao ser diagnosticado com tuberculose e liberado

No hospital, a mãe do adolescente, Maria Cristina Santos, teve que implorar pelo atendimento

Redação iBahia • 15/06/2019 às 19:20 • Atualizada em 31/08/2022 às 10:03 - há XX semanas

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Sentindo fortes dores pelo corpo, Guilherme Gomes dos Santos, de 16 anos, procurou socorro no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, no dia 5. O adolescente foi diagnosticado com tuberculose e liberado em seguida para continuar medicação em casa mesmo sem apresentar melhoras, vindo a óbito dias depois. O quadro, até então, continuou a piorar mesmo após o atendimento no hospital. Ele buscou atendimento na UPA de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, onde morreu uma hora depois de dar entrada.

No hospital, a mãe do adolescente, Maria Cristina Santos, teve que implorar pelo atendimento enquanto ele sentia fortes dores pelo corpo, como na cabeça e no pulmão e sem conseguir andar, conforme contou em entrevista à primeira edição do RJ-TV, na Rede Globo.

- Entrei lá na sala, pelos corredores, saí batendo nas portas pedindo médico. Disse ‘meu filho está com dor, não está aguentando andar, dor na cabeça’. A enfermeira tinha acabado de entrar no consultório como se nada tivesse acontecendo - relatou a mãe do rapaz. - Ele falava ‘Mãe, socorro, minha cabeça está doendo, meu pulmão está doendo'.

O segundo atendimento foi feito na UPA de Nova Iguaçu após o estado de saúde de Guilherme piorar. A equipe da unidade apontou que o adolescente deveria ter sido internado na primeira consulta dada a gravidade do caso, afirmou o pai do rapaz, Ezivaldo Santos:

- O médico falou para gente ‘olha, você levou ele aonde? Parece que ele vinha sofrendo há muitos dias’. Falei ‘doutor, ele piorou de quinta para cá, nós fomos para o hospital Pedro II’. Ele falou: ‘era para ter internado esse menino lá, esse menino não tinha que ter vindo para cá. Esse menino era pra estar vivo porque aqui não deu tempo de fazer o que era pra ser feito, como uma UPA pode fazer um procedimento que um hospital grande não faz?’ - disse, emocionado.

A direção do Hospital Pedro II disse que os exames feitos no Guilherme não indicaram a necessidade de internação.

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