Débora, Sara, Olívia e Fran: quatro mulheres, amigas e rivais, que dividem o palco, histórias, e até amores. Essas são as personagens vividas por André Gonçalves, Widoto Áquila, Agnaldo Lopes e Lúcio Tranchesi na peça 'Amigas, Pero No Mucho', que tem direção de José Possi Neto, que também assina iluminação e figurino do espetáculo.
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| Os atores e o diretor José Possi Neto (centro) na primeira prova de figurino de 'Amigas, Pero No Mucho'. André Gonçalves como Débora, Lúcio Tranchesi como Fran, Widoto Áquila como Sara e Agnaldo Lopes como Olívia. (Foto: Eli Cruz) |
O texto de Célia Regina Forte, que vem sendo montado em São Paulo e no Rio de Janeiro desde 2011, sempre dirigido por Possi, ganha nova montagem em Salvador, com estreia prevista para acontecer em meados de janeiro no Teatro Sesc Casa do Comércio. Desta vez, em cena, atores baianos, acompanhados do potiguar André Gonçalves, que participou do elenco de Geração Brasil, novela que antecedeu Alto Astral no horário das 19h.Apesar de não ser estreante nos palcos baianos, essa é a primeira vez que ele participa de uma montagem produzida na Bahia. O ator frequenta o estado (e os palcos daqui) desde 1987, quando tinha apenas 12 anos e esteve na cidade para apresentar a peça Capitães da Areia. De lá para cá, voltou em Salvador com outros espetáculos, como o 'Onde está você agora' e o 'Dois Perdidos Numa Noite Suja', ambos com sucesso de público.
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| Amigas e rivais, as quatro personagens devem arrancar gargalhadas do público que for conferir o espetáculo, que entra em cartaz em janeiro no Teatro Sesc Casa do Comércio (Foto: Eli Cruz/Arte iBahia) |
Desta vez, André vai dar vida a Débora, uma mulher independente, moderna, divorciada, sem filhos, “por que escolheu não tê-los”, como mesmo ressalta o ator. Tem mais três amigas e está sempre no centro das confusões armadas por elas. Fran, vivida por Lúcio Tranchesi, é a mais velha do grupo, tem uma auto-estima elevada, mas todo mundo sabe que ela não está tão por cima quanto acha. Olívia, interpretada por Agnaldo Lopes, é uma mulher madura, esposa, mãe, falida. Tem uma van, que usa para fazer transporte de crianças para a escola. E, por último, Widoto Áquila vive Sara, uma mulher jovem, rica, bem sucedida, filha de um político corrupto e sem nenhuma papa na língua.Juntas, as quatro prometem fazer o público baiano morrer de rir. “A peça é uma caricatura da mulher, pintada com tintas bem fortes”, como faz questão de marcar Possi. O diretor, que desembarcou em Salvador no sábado (13), está na cidade para uma rotina intensa de ensaios. Possi, que ainda vai passar por uma maratona de trabalho, que inclui uma apresentação no Teatro Champs Elysées, em Paris diz que espera que o público se diverta tanto quanto ele. Depois de assistir a uma cena da peça, que o elenco mostrou ao
iBahia, uma coisa é certa: a espera para a estreia do espetáculo, que só acontece em janeiro vai valer a pena, porque o riso é garantido.
*Com supervisão e orientação de Márcia Luz
