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Após reeleição, Blatter renuncia a presidência da Fifa

Mandatário foi reeleito na semana passada e pediu para que uma nova eleição seja realizada

• 02/06/2015 às 14:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 0:29 - há XX semanas

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A Fifa, entidade que comanda o futebol mundial e está no centro de um escândalo de corrupção, convocou uma inesperada entrevista coletiva nesta terça-feira em sua sede em Zurique, na Suíça.
Joseph Blatter iniciou a coletiva afirmando que vai renunciar ao cargo. "Embora os membros da Fifa tenham me reelegido presidente, não pareço estar sendo apoiado pelo mundo do futebol. (...) É por isso que eu vou convocar um congresso extraordinário e colocar minha função à disposição", disse Blatter, que ainda completou: "Um novo presidente será eleito para me suceder. Vou continuar a exercer minha função como presidente até um novo presidente ser escolhido. Esse procedimento será de acordo com os estatutos. E com tempo suficiente para encontrar os novos candidatos e que possam fazer suas candidaturas''. Presidente desde 1999, o suíço Blatter foi reeleito para seguir à frente da Fifa na última sexta-feira (29). O atual mandatário não atingiu dois terços do eleitorado, entretanto, o príncipe jordaniano Ali bin Al-Hussein resolveu desistir de disputar um segundo turno. EscândaloNa manhã da quarta-feira (27), policiais suíços prenderam, em Zurique, o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, e mais seis dirigentes esportivos: Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel. No final da tarde do mesmo dia, o ex-vice-presidente da Fifa Jack Warner entregou-se às autoridades de Trinidad e Tobago, na América Central. Warner foi liberado após pagar fiança de US$ 400 mil. Nove dirigentes da Fifa e cinco empresários esportivos de várias nacionalidades – entre eles os sete já presos - foram denunciados à Justiça norte-americana, suspeitos de cobrar propinas ao negociar contratos de direitos de transmissão de jogos organizados pela Fifa ou por entidades a ela associadas. As autoridades norte-americanas também investigam indícios de fraude na escolha dos países-sede das duas próximas copas do Mundo (Rússia, 2018, e Catar, 2022). Segundo a Promotoria de Justiça de Nova York e o FBI (Polícia Federal dos Estados Unidos), o esquema pode ter movimentado mais de US$ 150 milhões em mais de duas décadas.

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