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Bebê "terrorista" é impedido de embarcar para os EUA

Embaixada dos EUA em Londres exigiu a presença do bebê para uma entrevista que levou 10 horas

Redação iBahia • 17/04/2017 às 10:55 • Atualizada em 29/08/2022 às 2:09 - há XX semanas

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Um bebê britânico foi convocado pela Embaixada dos Estados Unidos em Londres para uma entrevista, depois de o seu avô o identificar por engano como terrorista. Harvey Kenyon-Caims, de apenas 3 meses, estava pronto para viajar para Orlando, Flórida, em suas primeiras férias do outro lado do oceano. No entanto, seu avô Paul Kenyon cometeu um erro no formulário para autorização de viagens. A Embaixada dos EUA em Londres exigiu a presença do bebê para uma entrevista que levou 10 horas.

Kenyon marcou “sim” em vez de “não” na parte do formulário eletrônico de visto que traz a pergunta: “você está a procura de se engajar ou já se engajou em atividades terroristas, espionagem, sabotagem ou genocídios?”. Ele só descobriu o erro quando a viagem de seu neto foi negada.

"Eu não pude acreditar que eles não enxergavam que havia sido um erro genuíno e que um bebê de 3 meses não poderia fazer mal a ninguém", disse o avô de 62 anos. "O bebê obviamente não está engajado em genocídio ou espionagem, mas ele já sabotou algumas sonecas, embora eu não tenha dito isso na embaixada".

Harvey foi levado até a embaixada dos EUA em Londres para um questionário com os oficiais. A jornada durou cerca de 10 horas, mais longa que o voo de Manchester até Orlando, que dura nove horas e meia.

"O Harvey estava ótimo na entrevista, não chorou em nenhum momento. Eu ia vesti-lo com um macacão laranja, mas acabei pensando melhor sobre isso", disse Kenyon. "Eles não pareciam ter senso de humor a respeito disso e não conseguiam ver pelo lado engraçado".

O erro custou a Kenyon uma multa de £3 mil e o visto não chegou a tempo para os voos da família. "Foi um erro bem caro, mas eu estava esperando que a embaixada dos EUA iria perceber que esse foi um erro simples", disse Kenyon, para depois acrescentar. "Se você fosse um terrorista, eu suspeito que você não iria marcar ‘sim’ no formulário, de qualquer forma".

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