Redação Goal
Após as confusões que voltaram a se repetir no clássico Atlético-MG x Cruzeiro, agora no Brasileirão, a direção do Galo resolveu adotar postura parecida com a da Raposa e não reivindicar a carga de 10% dos ingressos em confrontos entre as duas equipes. O anúncio foi feito pelo presidente do alvinegro mineiro, Alexandre Kalil. |
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“O Cruzeiro abre mão e é o que o Atlético vai fazer também. O Atlético não quer mais ingresso quando o jogo é do Cruzeiro, porque não é possível continuar desse jeito. Sou do tempo que cabiam 150 mil pessoas. Já encolheu. Sou do tempo que as torcidas andavam juntas no acesso ao Mineirão. Hoje não pode mais. Ao invés de melhorar, está piorando, infelizmente. O futebol virou coisa de bandido, marginal”, afirmou ao Fox Sports.
A medida pode não ter efeito, já que o duelo só voltará a se repetir em uma eventual decisão da Copa do Brasil. “Enquanto sou presidente (até o final de 2014), fica assim. Depois, o outro presidente resolve”, completou Kalil.
O cartola do Galo também adiantou em entrevista nesta segunda-feira que o time pode ter um estádio próprio para mandar suas partidas. No momento, os jogos em casa são realizados no estádio Independência, do América-MG.
“O futebol brasileiro passa por um problema de público. Os últimos três jogos do Cruzeiro, que lidera o campeonato, no Mineirão, não encheria a Arena Independência. Em grandes jogos, não vejo o motivo de não levar para o Mineirão. Para jogar para 15, 18, 20 mil pagantes, o Independência é mais aconchegante. Mas o Atlético caminha a passos largos para ter o próprio estádio”, revelou a Espn Brasil.
Kalil reafirmou que não quer fazer negócio com a administradora do Mineirão. “O edital do Mineirão é muito claro. O Atlético joga lá quando quiser, sem ter que dar satisfação para a Minas Arena. São 40 datas por ano. Se criarem problema, eu vou ao Ministério Público.”Veja também
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