Uma doença congênita rara que atinge um bebê a cada 100 mil crianças pode ter inspirado a criação do mito da sereia, criatura meio humana, meio peixe, que costuma aparecer em contos de fada e do folclore. De acordo com o jornal Daily Mail, trata-se da sirenomelia, doença que consiste na malformação das pernas, que surgem unidas por uma membrana, como se fosse um membro só e costuma ocorrer em casos de gêmeos idênticos.
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Segundo especialistas, a doença chegou a afetar alguns bebês na antiguidade e estas crianças teriam servido como inspiração para a criação do mito da sereia. Quem nasce com a sirenomelia não costuma viver por muitos dias. Contudo, se as crianças não forem submetidas a uma cirurgia de separação dos membros pouco depois do nascimento, há a ameaça de sérios problemas nos rins e na bexiga.
A mulher mais velha a sobreviver com a doença é Tiffany Yorks, americana nascida em 1988, que passou pela cirurgia antes de completar seu primeiro ano de vida e ainda sofre com problemas de mobilidade, já que utiliza cadeira de rodas e muletas para se locomover, por conta dos ossos frágeis.
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