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SUSTENTABILIDADE

Para economizar energia, japoneses deixam de lado paletós no ambiente de trabalho

Em pleno dia de trabalhador, 1º de maio, servidores públicos japoneses receberam a notícia de que a partir de junho não precisarão mais ir trabalhar de paletó e gravata. A decisão faz parte da campanha chamada "Cool Biz", do Ministério do Meio Ambiente do país, que pretende reduzir o consumo do ar-condicionado por meio da utilização de roupas mais leves pelos trabalhadores.

• 02/05/2013 às 10:00 • Atualizada em 29/08/2022 às 3:45 - há XX semanas

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Campanha pretende reduzir o consumo do ar-condicionado por meio da utilização de roupas mais leves pelos trabalhadores
Foto: sxc.hu

Em pleno Dia do Trabalhador, 1º de maio, servidores públicos japoneses receberam a notícia de que a partir de junho não precisarão mais ir trabalhar de paletó e gravata. A decisão faz parte da campanha chamada “Cool Biz”, do Ministério do Meio Ambiente do país, que pretende reduzir o consumo do ar-condicionado por meio da utilização de roupas mais leves pelos trabalhadores.

A primeira vez que a campanha aconteceu, em 2005, o motivo estava nas elevadas temperaturas, que chegaram a marcar 28º. Depois da explosão da usina de Fukushima, em 2011, a “Cool Biz” ganhou mais intensidade. E agora, com a previsão de um verão sem energia, e a preocupação de possíveis apagões, o Japão retoma a campanha, que permite também a utilização de sandálias e camisões estilo Havaí no ambiente de trabalho.

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Depois da explosão da usina de Fukushima, em 2011, a “Cool Biz” ganhou mais intensidade
Foto: Atomkraft? Alles Müll!

Quando a medida voluntária começar a funcionar, todos os departamentos do país são indicados a não programar os ar-condicionados abaixo dos 28 graus."Queremos que as pessoas contribuam mantendo o ar condicionado a uma temperatura adequada e que se protejam do calor mantendo-se hidratados", afirmou hoje o ministro do Meio Ambiente, Nobuteru Ishihara, em declarações citadas pela agência Kyodo.

Segundo as agências internacionais, a campanha é uma solução para o governo não precisar impor quaisquer restrições ao consumo de energia em regiões do país.

Atualmente, o Japão possui apenas dois reatores em funcionamento dos 50 que estavam ativos antes do tsunami.

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