Em 2004, o YouTube e o finado Orkut foram inventados, a Nasa descobriu que existe água em Marte, o Porto ganhou sua segunda Liga dos Campeões e o Vitória venceu pela última vez o Corinthians, adversário do Leão deste domingo (22), no Barradão, às 16h. São 12 anos e três dias sem saber o que é comemorar um triunfo diante do alvinegro paulista.
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Hoje é um bom dia para quebrar o tabu que incomoda. A roupa é nova e propícia para ocasião. O uniforme da temporada 2016 será inaugurado logo mais no Barradão, com a presença do motor do time, o atacante Marinho, que volta após se recuperar de lesão no joelho. Naquela última vitória, válida pela Copa do Brasil da época, o Leão venceu por 2x0, com gols de Adaílton e Magnum. Depois foram mais 10 encontros, com quatro empates e seis triunfos paulistas.
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Na verdade, vencer o Corinthians é algo raro na vida do Leão. Em 33 jogos, o rubro-negro venceu quatro. A última pela Série A foi há 20 anos, com outro 2x0 no Barradão. Hoje funcionário do clube, o zagueiro Flávio Tanajura fez um dos gols, assim como Agnaldo Capacete. Amaral tinha apenas oito anos quando o Leão venceu pela última vez o Corinthians pela Série A. Para ele, a obrigação hoje é mudar a história. “Respeitamos muito o time do Corinthians, mas na nossa casa, os três pontos têm que ser nossos. Sabemos que eles têm qualidade, mas entramos em campo para vencer”, disse o camisa 5.
Depois de levar quatro gols do Santa Cruz na primeira rodada, o goleiro Fernando Miguel espera ficar sem precisar pegar a bola no fundo da rede. Para isto, dá um recado aos seus defensores. “Esse tipo de jogo exige mais, porque tem você tem que ser preciso e decisivo, tanto defensiva quanto ofensivamente. Na parte ofensiva, você vai ter poucas chances. Lá atrás, tem que ser cirúrgico, não pode dar brecha”, revela o camisa 1.
É bom mesmo o jogo ser animado, pois o valor do ingresso (R$ 100, inteira) pede muito esforço para que o encontro seja um espetáculo. Nos últimos três jogos no Barradão, empates. Em 2014, um chato 0x0. Em 2013 e 2010, duplo 1x1.
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