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BRASIL

Preço da gasolina pode cair 10% até fim do ano

Essa é aposta de especialistas, que acreditam em quedas entre outubro e dezembro

Redação iBahia • 23/09/2016 às 8:33 • Atualizada em 27/08/2022 às 8:19 - há XX semanas

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Com a forte pressão dos preços dos combustíveis no mercado internacional, que estão até 40% mais baratos em relação aos praticados no Brasil, a Petrobras poderá, até o fim do ano, reduzir os custos dos litros da gasolina e do diesel. Essa é aposta de especialistas, que acreditam em quedas entre outubro e dezembro. Para Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a redução no preço da gasolina na refinaria, por exemplo, deverá ficar entre 5% e 7% e, nas bombas, a diminuição poderá chegar a 10%. No valor do diesel, o corte deverá ser maior: entre 7% e 9% no refino, e de até 12% nos postos, para os consumidores.
— O país está importando muito combustível, porque os preços lá de fora estão mais competitivos. Baixar os preços seria uma maneria de diminuir a importação e ajudar o governo a reduzir os índices de inflação, altamente impactados pelos preços dos combustíveis — explicou.
A última vez em que a Petrobras reajustou os valores da gasolina e do diesel foi em setembro do ano passado. E especialistas já previam mudanças nos custos ainda este mês. Na última semana, a estatal vendia a gasolina 20% mais cara no Brasil em relação ao exterior, e o diesel com preço 40% superior, um cenário que pode pressionar a petroleira a reduzir esses custos. Ontem, durante um evento na Firjan, o presidente da estatal, Pedro Parente, descartou ter qualquer decisão tomada sobre os reajuste das tabelas. Segundo ele, a “política de preços será baseada na paridade internacional”.
Para o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda Soares, os altos preços dos combustíveis no país, em relação ao patamar externo, tem levado o setor a uma profunda crise.
— Se cortassem parte dos tributos e revissem os preços com base no custo do barril de petróleo, que está mais baixo em relação há dois anos, poderíamos ter preços mais competitivos, o que estimularia o comércio de combustíveis, que está em grande crise — disse.

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