Robert está pronto para encarar o Ba-Vi. O primeiro de sua carreira. Baiano de Candeias, o atacante, apresentado oficialmente ontem pelo Vitória, nunca disputou o clássico e quer estrear nele com a camisa rubro-negra, sábado que vem, às 16h30, no Barradão. “Um jogo especial e um momento único pra mim por estar na equipe que eu amo, que é o Vitória. Tô tranquilo. A minha parte física está 100% e não vou ter problema nenhum pra jogar. No que depender de mim, vou fazer o melhor possível pra conseguir o resultado positivo”, afirma o jogador de 34 anos, que assinou contrato com o Leão até maio de 2016.
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(Foto: Mauro Akin Nassor/ CORREIO) |
Nem a entorse no tornozelo esquerdo, sofrida durante o treinamento de quinta-feira, abalou a confiança do jogador. “Fiquei nervoso, achando que poderia ser alguma coisa mais grave, mas hoje (ontem) amanheci totalmente sem dor, fiz tratamento pra voltar a treinar o mais rápido possível e amanhã (hoje) já volto a treinar com o grupo. Por isso, estou super tranquilo”.
Revelado pelo Coritiba, Robert jogou em 22 clubes, entre eles o Bahia, em 2011, onde não foi bem e acabou dispensado. “Naquela época vinha de uma lesão grave, de quando jogava no Cruzeiro. O Bahia também não estava bem, aconteceu tudo errado para o clube”, defende-se. “A minha passagem pelo Bahia já esqueci, é passado. Coisas negativas eu sempre procuro esquecer o mais rápido possível. Só penso no Vitória”, manda o recado.
Andarilho
Depois que deixou o Fazendão, Robert passou por sete clubes, entre eles o Sampaio Corrêa, equipe que defendeu até o último dia 12, quando marcou um dos gols da vitória por 3x1 contra o Criciúma, pela Série B. Foi com a camisa do time maranhense que o atacante conquistou o título que sustenta hoje: o de maior artilheiro do país em 2015. Os 21 gols marcados em 23 jogos permitem uma dose extra de ambição para Robert.
“Quando cheguei no Sampaio Corrêa, declarei que minha meta era 30 gols, até porque no ano passado eu fiz 30 e queria superar essa meta. As coisas ocorreram super bem, já estou com 21 gols e pelo Vitória tenho certeza que posso aumentar mais”.
Para seguir no caminho das redes, o camisa 9 terá o apoio da família e a companhia dos quatro filhos. “Estava complicado morar em São Luís e toda semana ter que vir pra cá”.
Ex-dono de banda de pagode, Robert se diz mais centrado. “A banda já passou, hoje estou vivendo outro momento. Alguns erros que a gente cometeu no passado não vão voltar a acontecer. Mas alguns comentários são mentira. Eu sempre fui tranquilo”, avisa.
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