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Vanderson dá conselhos a Amaral, atual cão de guarda do Leão

Amaral, 27 anos, iniciou a carreira quando o antigo Pitbull já tinha se despedido do Vitória

• 17/04/2016 às 18:59 • Atualizada em 28/08/2022 às 9:10 - há XX semanas

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Enquanto Amaral se preparava para fazer uma tatuagem de estrela sombreada no braço, em Salvador, Vanderson iniciava uma palestra para o time sub-20 do Paysandu, em Belém do Pará. Eles não se conhecem, mas possuem peculiaridades em comum. A história dos dois se cruza quando o assunto é o Vitória. A primeira semelhança deles é o apelido: Pitbull. Ídolo rubro-negro entre 2006 e 2010, Vanderson já pendurou as chuteiras e hoje coordena as categorias de base do Papão. Porém, assim como Amaral, Vanderson foi volante e defendeu a camisa 5 do Vitória. “Fiquei sabendo que tem um novo Pitbull com minha cinco. Amo esta camisa, mas não tenho ciúmes. Pelas informações que tive, Amaral honra bem o manto”, afirmou Vanderson, que dá a receita para o atual volante se tornar ídolo. “Primeiro, amar esta camisa. Segundo, ter raça nos 90 minutos de jogo. E, para honrar a camisa 5 e o apelido, é preciso morder dentro de campo. Ser um cão mesmo. A bola passa, mas o adversário nunca. Deixa ele no chão, mas não pode passar”, lembrou Vanderson, que fez 241 jogos com a camisa do LeãoQuase dez anos mais novo que Vanderson, Amaral, 27 anos, iniciou a carreira quando o antigo Pitbull já tinha se despedido do Vitória. Com um jeito carioca de ser, o atual volante foi pego de surpresa quando soube que não era o único cachorro grande na história do Vitória. “Já teve um Pitbull ídolo aqui? Me conte como ele era, cara! Que maravilha. Fiquei interessado na história dele...”, disse Amaral, com entusiasmo. Até então, ninguém nunca havia contado sobre o seu antecessor ‘canino’. “Pô, cara. É aquela fera pintado no muro do Barradão? Lembrei, agora. O homem tinha cara de bravo”, divertiu-se.O volante de Mancini revelou seu apelido ao marcar um gol contra a Juazeirense, há uma semana, comemorando como um cão. “Meu apelido é de infância, antes mesmo de ir para o Flamengo. Apesar de ser calmo, sempre fui arisco em campo”, revelou Amaral, semelhante a Vanderson. Ambos asseguram serenidade fora do campo. Cadê o Gol? Além de vestirem a mesma camisa, posição e terem o mesmo apelido, Vanderson e Amaral compartilham mais uma semelhança, não tão boa assim: faro de gol debilitado. No Vitória, o antigo Pitbull marcou três gols em cinco temporadas. Amaral, em 59 jogos pelo clube, marcou o seu primeiro contra o Cancão. “Isso foi difícil. Levava uma semana comemorando um gol de tão raro. Porém, fazer gol não é o principal objetivo dos pitbulls rubro-negros. Nosso objetivo é defender, morder, evitar gol dos outros”, comentou Vanderson.Neste caso, a semelhança acaba aí. Amaral, apesar de primeiro volante, tem liberdade para apoiar. “O volante moderno pede isto e, graças a Mancini, tenho esta liberdade. Posso até não marcar, mas ajudo muito nossos atacantes. Um Pitbull versátil”, brincou.

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