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Axé, afro beat e rap tomam conta de palco na Barra

Mistura de ritmos marcou os shows de Luiz Caldas e da Banda Ifá que recebeu o rapper BNegão e Liniker como convidados

Redação iBahia • 28/02/2017 às 8:14 • Atualizada em 29/08/2022 às 11:30 - há XX semanas

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Na segunda-feira de Carnaval, mesmo após a passagem do último trio no Farol da Barra, o que é que essa nega ainda queria? Fricote. E o cantor Luiz Caldas subiu no Palco Skol por volta da meia-noite, puxando o coro de quem ainda não quer acreditar que o Carnaval está terminando. Veja trecho da sua apresentação abaixo.
“Me acabo com Luiz Caldas. Tem que ter ‘Nega do Cabelo Duro’, porque senão não é Carnaval”, afirmou o cabeleleiro Edvan Santana, de 35 anos, que acompanhou o show do cantor ali do gargarejo do palco. “Sem ele o axé não existiria”, completou.
Foto: Priscila Natividade/ CORREIO
No repertório teve “Nega do Cabelo Duro”, “Tieta”, “Ajaiô”, “Haja Amor” e muito mais. “Seja no trio ou no palco, eu sou de festa. Somos todos multiplicadores da alegria. Todo mundo fazendo bonito, isso é axé”, definiu Luiz Caldas. Para ele, o importante mesmo é que o Carnaval seja democrático. “Fico muito feliz com esse lance. O axé music é um movimento musical e eu sinto o maior orgulho em ter sido o primeiro e em defender que o Carnaval seja feito para o povo”.
Se a festa é do povo, não tem porque ficar parado, como afirmou a pedagoga Marli Chaves, de 66 anos que jogou todos os passinhos do Fricote, com direito a mão no alto e descidinha também. “Eu curto tudo de música brasileira e baiana. O axé está no nosso sangue, por isso eu estou aqui hoje”.
Música negra
Logo em seguida, ainda teve espaço para mais mistura. Do ijexá ao rap passando pelo o que há de mais novo na música negra brasileira, o Palco Skol foi tomado pelo som instrumental da Banda Ifá, com participações de Liniker e BNegão. “O Carnaval tem essa potência de promover esta mistura. Sem dúvida é um encontro inédito no Carnaval de Salvador. Por isso, a gente pensou em trazer artistas representativos da música negra no Brasil”, disse o baixista da Ifá, Fabrício Mota.
Foto: Divulgação/ Pablicio Vieira
Em seu primeiro Carnaval em Salvador, Liniker dividiu o palco com a Ifá em “Zero” e “Prendedor de Varal”. “Me sinto extremamente feliz e acolhida pela cidade. O Carnaval é de todos, sem essa questão de gêneros, classes ou divisões. É pra gente ser o que quiser com respeito. Tá muito bafo, um show de encontros”, ressaltou.
Com BNegão, o som teve músicas do Planet Hemp e também dos Seletores de Frequência. “A raiz é a mesma. Aqui é lugar mais africano do Brasil e faz todo sentido que esse encontro aconteça no Carnaval. As músicas de matriz africana todas têm um link”, pontuou o rapper, que durante três dias na capital baiana já contabiliza cinco shows. “Fiz participação com a Baiana no Pelourinho, na Castro Alves e no trio, também cantei com Larissa Luz e agora estou aqui junto com a Ifá. Pensei: caraca, esse é o meu lugar”.
Foto: Divulgação/ Pablicio Vieira
No último dia da folia, a partir da meia-noite, sempre após a saída do último trio no Farol da Barra, a banda Baiana System é a atração do Palco Skol. A partir de 01h30, quem encerra a festa é a Banda Avenida Se7e.

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