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Expoagri e Exposhow são grandes atrações para Irecê

Irecê tem um forte comércio nos setores automobilístico, supermercados, vestuários, materiais de construção, varejos, atacadistas e distribuidoras que abastecem cidades circunvizinhas.

• 29/11/2013 às 15:53 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:12 - há XX semanas

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Irecê é um nome indígena, dado em substituição ao nome Carahybas e significa pela água, à tona d’água, à mercê da corrente. Para sabermos um pouco mais da história de nossa cidade, é preciso voltarmos num tempo longínquo e conhecermos os primeiros donos destas terras. No ano de 1624 a Bahia começou a ser invadida pelos holandeses. Naquela época um homem se destacou, porque lutou bravamente contra os invasores. Chamava-se Antônio de Brito Corrêa, pai de Antônio Guedes de Brito. Antônio Guedes de Brito residia em Morro do Chapéu, desde o ano de 1663 e carregava no sangue a valentia do pai. Em sua época a região do Rio São Francisco vivia atormentada por bandidos, mamelucos e negros aquilombados. Incumbido pelo rei de Portugal para pacificar a região do São Francisco, Antônio Guedes de Brito entrou em ação e em pouco tempo trouxe de volta a paz em toda a região.Como recompensa o rei lhe deu uma sesmaria remuneratória de 160 léguas de terras que abrangia a área de terras de Irecê e de diversas outras cidades da região, transformando-o no maior latifundiário de toda a Bahia. Uma curiosidade: Antônio Guedes de Brito, primeiro proprietário dos férteis terrenos de Irecê, foi o ancestral da Casa da Ponte, denominação dada a uma das mais notáveis famílias tanto no Brasil quanto em Portugal. Desta família surgiu D. João Saldanha da Gama de Melo e Torres, sexto Conde da Ponte, que governou a Bahia durante o período de 1805 a 1810. O Conde da Ponte, João de Saldanha da Gama Mello Torres Guedes de Brito e a Condessa da Ponte D. Maria Constança de Saldanha Oliveira e Souza, desmembraram, no dia 21 de fevereiro de 1807, a sesmaria remuneratória. Retiraram da grande sesmaria uma porção de terras que denominaram Barra de São Rafael e venderam para Filipe Alves Ferreira e Antônio Teixeira Alves, pela quantia de 1.200$000 (um conto e duzentos mil réis). 21 de fevereiro de 1807 foi um marco para nós, porque naquela data se comercializou pela primeira vez com os terrenos onde foi construída a atual Irecê. Barra de São Rafael era um latifúndio gigantesco. Uma parte de suas terras, chamada de Lagoa Grande foi vendida a Joaquim Alves Ferreira, Joaquim Gomes Pereira e Domiciano Barbosa Pereira, os quais venderam para João José da Silva Dourado em 29 de Agosto de 1840. Três décadas depois, ou seja, no ano de 1877, Antônio Alves de Andrade, Hermógenes José Santana, Sabino Badaró, Joaquim José de Sena, Deoclides José de Sena, José Alves de Andrade, Benigno Andrade, entre outros, chegaram a Caraíbas e encontraram abundantemente água, caça e terrenos férteis, requisitos básicos para a sobrevivência deles. Estes moradores habitaram inicialmente embaixo duma quixabeira secular, que se encontra até os dias de hoje, na Av. Tertuliano Cambuí, no quintal de dona Nita. Depois construíram suas casinhas de enchimento, desmataram uma parte da área e começaram a desenvolver a agricultura e a pecuária. Anos depois chegaram aqui os herdeiros dos terrenos, entre eles Martiniano Marques Dourado e Clemente Marques Dourado, descendentes de portugueses. Estes cidadãos e muitos outros promoveram o desenvolvimento de Irecê, produzindo milhares de arroubas de algodão, criando centenas de cabeças de gado e trazendo produtos de fora para serem vendidos entre os habitantes locais. Principais pontos turísticos/ eventos culturais: Expoagri, Exposhow, São João de Irecê, Explojão, Marcha pela Paz, Festa de São Domingos, Irecê Metal Night, Micareta de Irecê, Jesus nas Praças, Forró Sertão. Chapada Diamantina. População estimada 2013: 72.041 Área da unidade territorial (km²): 319,028 Produto Interno Bruto (PIB): 498,279 Principais Atividades Econômicas: produção agrícola de policultura, dando-se destaque além da produção de mamona e feijão, à produção de cebola, tomate, beterraba, cenoura, pinha (que também tem grande destaque na região); baseia-se também a economia na pecuária e no comércio local, que há muito deixou de ter na produção agrícola sua fonte de renda majoritária, tornando-se um grande polo de prestação de serviços. No setor industrial se destacam fábricas de móveis, confecções, gráficas, abatimento de frangos e fábricas no ramo de laticínios e doces. Com um forte comércio nos setores automobilístico, supermercados, vestuários, materiais de construção, varejos, atacadistas e distribuidoras que abastecem cidades circunvizinhas.

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