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Amigos de Minas a Milão: Maxwell e Maicon se reencontram

Laterais reservas foram campeões no banco pelo Cruzeiro comandado por Felipão. Coincidência positiva?

• 19/05/2014 às 8:46 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:24 - há XX semanas

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No primeiro título como profissional, Maicon e Maxell eram companheiros de reserva. Após 13 anos, os laterais podem repetir a dobradinha com o mesmo técnico do troféu da Copa Sul-Minas no Cruzeiro: Luiz Felipe Scolari. A Copa que é outra: do Mundo. A condição de reserva continua igualzinha.
Aprovado por observadores do Ajax, Maxwell se transferiu para a Holanda logo depois, aos 18 anos. Chegou a Amsterdã no mesmo dia que um sueco de temperamento explosivo: Ibrahimovic. É hoje o melhor amigo do craque que não virá à Copa. Filho de família com boas condições, Maxwell manteve o juízo ao ir morar fora. Fazia natação na infância, tinha tempos de quem seria atleta profissional e disciplina exemplar.
Ibra torrou a primeira bolada em carrão. Os opostos se aproximaram. "Eu liguei para ele e disse: 'Escute, eu não tenho comida em casa, preciso de ajuda'", contou o sueco ao site oficial da Ligue 1, o Campeonato Francês, em janeiro de 2013. "Ele me botou no chão da casa dele com um colchão para dormir. Dormi por duas semanas. Eu saía com ele, comia e treinava junto. Depois de um mês, saiu o salário e ficou mais fácil", lembrou o sueco. Confira as principais notícias sobre Copa do Mundo
Maxwell cumpriu os cinco anos de contrato e foi jogar na Inter de Milão. Lá, chegou com Maicon, que vinha de duas temporadas no Mônaco, e com o parceiro Ibra, que tinha trocado dois anos antes o Ajax pela Juventus. Três temporadas em Milão e três títulos italianos. O sucesso cresceu os olhos da Europa.
Já o clube da moda, o Barcelona contratou Maxwell e Ibra. Mas quem se deu melhor no início foi Maicon, que ficou e levou a Liga dos Campeões 2009/10. No geral, porém, a conexão Brasil/Suécia não pode reclamar. São 20 títulos juntos entre europeus, campeonatos e taças nacionais por Holanda, Itália, Espanha e França, onde defendem o PSG.
Altos e baixos - A vida de Maicon não é estrada em linha reta, mas montanha-russa. Foi assim quando acabou liberado pelo Grêmio ainda no infantil e, se não foi dispensado do juvenil do Criciúma, foi porque o pai, Manoel, técnico do sub-17, resolveu tirar o filho da meia e botá-lo de lateral.
A nova posição fez a carreira decolar: foi para o Cruzeiro, depois Mônaco, Inter, jogou a Copa de 2010. E caiu em depressão. A vida virou do avesso após a derrota por 2x1 para a Holanda.Emendou dois anos ruins na Inter e outro ainda pior pelo inglês Manchester City. Trocava o dia pela noite.
Renasceu a partir de duas conversas de pai para filho. Do pai, Manoel, ouviu que Felipão queria saber como estava. Do filho, Felipe, não teve palavras para dizer porque não aparecia mais na televisão como antes. Em Roma, terra dos gladiadores, deu a volta por cima aos 32 anos. Reconquistou a confiança, reencontrou amigos como Júlio César, Daniel, Thiago Silva e Maxwell. Só falta uma coisa pra carreira ficar completa. A Copa do Mundo. Seja como titular ou reserva. Matéria original: Jornal Correio* Colegas em Minas, amigos em Milão: Maxwell e Maicon se reencontram na Seleção

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