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Após seis anos, Uri Valadão tenta voltar a ser campeão mundial

Estar novamente próximo do título traz uma sensação diferente, amplificada por conta dos percalços que encarou nesses últimos seis anos

• 15/09/2014 às 9:25 • Atualizada em 01/09/2022 às 17:45 - há XX semanas

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Uri Valadão está próximo de voltar a sentir uma sensação que desfrutou em 2008. Ser campeão mundial de bodyboarding. O baiano acabou de vencer a etapa de Antofagasta, no Chile. Com isso, está em segundo no circuito e bem vivo na disputa pelo título.
Quatro etapas já foram realizadas até o momento. A próxima será em Sintra, Portugal, a partir do dia 22. Não está certo, mas essa etapa pode definir o campeão da temporada. Tudo por conta da instabilidade que vive o circuito, que trocou de gestora. Saiu a IBA e entrou a APB. “Eu não posso contar com mais etapas além de Portugal. Estão previstas mais três, mas podem não acontecer. Estou treinando como se só houvesse Sintra e vou tentar fazer minha parte lá”, disse.
E Uri tem motivos de sobra para estar empolgado com a chance do bicampeonato. Sintra é um lugar que o baiano costuma se dar bem. Já venceu três vezes nas ondas portuguesas (2005, 2006 e 2011). “As pessoas perguntam qual o segredo para eu ir tão bem nesse lugar. É essa praia aqui de Stella Maris, que eu treino e é o lugar que é mais parecido com Sintra. É um campeonato que entro sem pressão, os portugueses têm um carinho enorme por mim, uma energia muito boa”, comentou.
Uri foi campeão mundial há seis anos. Estar novamente próximo do título traz uma sensação diferente, amplificada por conta dos percalços que encarou nesses últimos seis anos. “Em 2008, eu vinha numa crescente. Foi muito rápido o caminho até o título. Agora eu tomei umas porradas, tive lesões. Não sei se eu perdi um pouco de motivação, mas faltou aquele gás que eu tinha em 2008. Agora, eu voltei a ter uma motivação absurda, parece que é tudo novo de novo”, desabafou o baiano.
Novamente focado, Uri, além dos adversários, tem que driblar a falta de investimento no esporte. “Tenho praticamente me bancado durante esses anos. Eu confio no meu potencial e por isso eu sigo no esporte. E por que eu amo surfar, mas é difícil”, explicou. Acesse o SurfBahia e fique por dentro de tudo dos esportes praticados sobre prancha
Depois do título mundial em 2008, a vida de Uri melhorou, mas com o passar dos anos os patrocinadores foram embora. “Até hoje, não tive apoio nenhum de governo ou prefeitura. Estou atrás de um patrocinador principal, que me dê uma estrutura melhor para buscar outros títulos e continuar focado”, argumentou.
Uma das pessoas que apoiam o baiano é o amigo, e adversário dentro d’água, Guilherme Tâmega, hexacampeão mundial. “Ele é o meu maior ídolo no esporte e hoje é um dos meus patrocinadores. Ele lançou uma marca de bodyboarding e aposta em mim. Ele é um cara muito divertido, perturbado. Todo mundo passa mal com ele. Ele zoa todo mundo”, diverte-se.
Projeto - Além de buscar títulos no esporte, Uri quer se empenhar no aspecto social. “Estou focado em um projeto social com uns amigos em Amaralina. Eles sempre tiveram, mas nunca explodiu por falta de investimento. Estou abraçando essa causa. Quero participar mais, acompanhar de perto”, contou. O Amaralina Bodyboard Kids atende cerca de 30 crianças. Para Uri, só o começo. “Os professores dão aula sem ganhar nada em troca. Eu doei umas pranchas, cada um dá um pouquinho e conseguimos fazer uma coisa organizada e ajudar mais pessoas”, disse. Matéria original: Jornal Correio* Após seis anos, baiano Uri Valadão tenta voltar a ser campeão mundial

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