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Remanescente da queda em 2010, Coruja quer novo final: "mancha"

Volante revelado nas categorias de base do Rubro-negro jogou o Brasileirão de 2010, quando o Vitória acabou rebaixado

• 04/12/2014 às 10:32 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:08 - há XX semanas

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A tarde do dia 5 de dezembro de 2010 está marcada na memória de Neto Coruja. Naquele domingo, aos 23 anos, o volante estava em campo no traumático empate de 0x0 com o Atlético-GO, assistido por mais de 35 mil rubro-negros no Barradão. O Vitória caiu e todos choraram.
Quatro anos se passaram e no próximo domingo, também às 16h, no mesmo Barradão, Neto será o único daquela partida presente no duelo contra o Santos, quando o Leão também precisa vencer, mas dessa vez na necessidade de pelo menos um empate entre Palmeiras e Atlético-PR, para ficar na Série A.
Presente na sala de imprensa do clube ontem à tarde, o volante recordou do cruel confronto de quatro anos atrás. “O que eu tenho que lembrar é que fiz um grande jogo. Consegui fazer um grande jogo apesar da pressão pelo rebaixamento. Claro que, querendo ou não, passa um filme na cabeça, mas procuro esquecer, pois isso pode atrapalhar dentro do jogo. Mas faz quatro anos...”, lembra.
Assim como em 2010, quando o time era treinado por Antonio Lopes, Neto dessa vez também apareceu como titular na reta final - voltou a jogar na goleada por 4x0 para o Flamengo, sábado passado, em Manaus. E mesmo longe do ritmo de jogo ideal, também devido à sequência de lesões, o volante pretende fazer de tudo para não viver outro descenso. “Jogador não quer manchar a história com mais um rebaixamento. É lutar. Não quero passar por isso mesmo. Ainda mais aqui, que só tem dois times grandes. Seu vizinho ou é Vitória ou é Bahia. Fica aquela coisa... Temos que lutar. Isso mancha a carreira do atleta, né?”, analisa. Veja como está a classificação da Série A
Atlético-PR - Sincero e solto em frente às câmeras, Coruja entrou na polêmica da possível falta de interesse do Atlético-PR em endurecer o jogo com o Palmeiras, no Allianz Parque. Ao se colocar na condição de um jogador do time paranaense com orientação superior para entregar o jogo, Neto disse que sequer entraria em campo.
“Eu peço pra ficar fora. Isso não faz parte do meu brio. Quem é vencedor não quer isso. Isso é injustiça com quem está do outro lado jogando. Se fosse isso, pediria para ficar fora. Futebol é muito pequeno. Hoje, eles estão lá, amanhã podem estar aqui”, disse, sem meias palavras.
Confiante na salvação, Neto utiliza até o exemplo do Avaí, que chegou à última rodada da Série B precisando de uma combinação de resultado em outros dois jogos e conseguiu o acesso após bater o Vasco em casa. “O caso do Avaí pode acontecer. O que podemos fazer é tentar fazer o nosso melhor jogo diante do Santos. Não adianta ficar pensando no jogo de lá (Palmeiras x Atlético-PR). É o jogo das nossas vidas”, bota fé o jogador revelado no Leão. Neto Coruja vem treinando normalmente e estará presente contra o Santos, domingo. Dessa vez, ele espera que o final seja bem diferente.
Correio24horas

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